quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

semear o mercado solidário

No próximo dia, 30, sexta-feira, será feita a apresentação pública do Projecto do Mercado de Economia Solidária. Esta sessão terá lugar no Centro Interculturacidade, a partir das 18H. e integra-se numa apresentação mais vasta de Projectos de Economia Solidária, a que o Centro está ligado.
O culminar da referida sessão será a apresentação do Mercado, através da qual se pretende sensibilizar os interessados para a realização desta iniciativa, particularmente de elementos da comunidade local, a qual constitui a razão principal da nossa proposta.
Recordo que através deste Mercado, a iniciar muito em breve, se pretende ultrapassara de forma cooperativa e a partir das próprias forças, os entraves que a organização social coloca à existência digna das pessoas. Com ele procuramos desenvolver os laços de cooperação, entreajuda e espírito crítico.
Lembramos ainda que esta é uma iniciativa conjunta da Tertúlia Liberdade e do Centro Interculturacidade e que o Centro tem a sua sede na Travª. Convento de Jesus, 16/A, ao fundo da Calçada do Combro, à direita, antes da bufurcação e a estação de Metro mais próxima é a do Chiado.
Mais informação aqui
E na Agenda da Liberdade 365

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Mediterrâneo a Ferro e Fogo

A Tertúlia Liberdade realiza na sexta-feira dia 9 de Dezembro mais uma noite de debate, música e convívio. Desta vez os nossos convidados são integrantes da PAGAN (Plataforma Anti-Guerra Anti-Nato) e vão dinamizar um debate sobre as questões da Guerra e da Paz subordinado ao tema «O Mediterrâneo a Ferro e Fogo». Antes haverá um concerto com Joana Guerra pelas 22 horas. E como vem sendo habitual o convívio é precedido por um jantar. Como sempre no espaço Interculturacidades.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A crise e as respostas necessárias

Como já vem sendo hábito promovemos mais uma noite de festa e debate no Interculturacidades. Nesta sexta feira, dia 25 de Novembro, vamos ter connosco os músicos Boris Martins (voz e guitarra) e José Chaves (percussão) do projecto Complot pelas 22 horas e uma hora depois terá inicio a nossa tertúlia subordinada ao tema «A crise e as Respostas Necessárias». Como sempre a entrada é livre e a saída também. Participa e divulga. Antes, pelas 20 horas haverá um jantar sujeito a inscrição prévia.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Meios de Comunicação Livres e Alternativos

Na próxima 4ª feira, dia 23 de Novembro às 18 Horas a Tertúlia Liberdade promove uma sessão sobre Meios de Comunicação Livres e Alternativos no Centro Interculturacidade na Travessa do Convento de Jesus ao fundo da Calçada do Combro em Lisboa.

O convidado é Ricardo Rojas membro da Associação Colombiana "Voces Urgentes" que coordena na cidade de Barquisimeto, um projecto de meios autónomos de comunicação. Irá falar-nos do desenvolvimento de meios alternativos de comunicação, nomeadamente da rádio.

Actualmente, através da Escola da Associação Nacional de Meios de Comunicação Livres e Alternativos, desenvolve um processo de multiplicação de imagens e palavras alternativas através de televisões e rádios comunitária.

PARTICIPA! DIVULGA! PARTICIPA! DIVULGA!

Amigos maiores que o pensamento

Um conjunto de entidades de diversos pontos do país e da Galiza, iniciou em 9 de Julho deste ano um processo de discussão com o objectivo de lançar o projecto “ZECA, ADRIANO – AMIGOS MAIORES QUE O PENSAMENTO”.

Em 2012, passam, respectivamente, 25 e 30 anos que José Afonso e Adriano Correia de Oliveira “pegaram na trouxa e zarparam”.

Com este projecto pretendem os subscritores, aos quais se junta também a Tertúlia Liberdade, celebrar – por diversas formas de expressão artística e cultural – durante todo o próximo ano, a vida, obra e exemplo cívico destes dois companheiros de andanças, “gente d´aqui e d´agora”

Mais informações:

http://www.aja.pt

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

É já na próxima sexta-feira

Fiel à sua natureza intercultural e interassociativa, o Centro InterculturaCidade recebe a partir de agora as Noites da Tertúlia Liberdade, uma iniciativa que se pretende afirmar cada vez mais como momento e espaço aberto e livre de discussão, criação e construção de projetos e de ações transformadoras. Cá vos esperamos!

QUINZENALMENTE ÀS SEXTAS –FEIRAS, inicio às 20,30h

Jantar (Sujeito a inscrição prévia por e-mail ou telefone) seguido de Música e Debate com entrada livre.

Tel.: 21 397 57 16 (no horário das 14h às 20h)

E-mail: centro.interculturacidade@gmail.com

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Noites da Tertúlia Liberdade

QUINZENALMENTE ÀS SEXTAS -FEIRAS

No Centro Interculturacidade - Travª. Coração de Jesus, 16/A

ao fundo da Calçada do Combro (eléctrico 28) à direita, antes bifurcação, Metro + próxº -Chiado

SESSÃO DE 28 OUTUBRO:

JANTAR: Muamba de Galinha, apresentada pelo Mestre Sardinha

Acompanhamento: Funge de Bômbô (farinha de mandioca) e Funge de milho

Alternativa: Feijão de óleo de palma, legumes e algo mais

PREÇO: 12 EUROS, incluindo bebida

MÚSICA AO VIVO: Trio AR DE BOP – Soft jazz com Paulo Chagas, no saxofone e flauta, Fernando Simões no trombone e Paulo Duarte na guitarra.

TERTÚLIA: "Projecto de Mercado de Economia Solidária da Tertúlia Liberdade"

INSCRIÇÕES: centro.interculturacidade@gmail.com – Telef. 21.3975716

domingo, 16 de outubro de 2011

Onda Livre trata da crise


Mais uma emissão da Onda Livre desta vez sobre a crise. Escuta aqui:


O programa Onda Livre que vem sendo transmitido pela Rádio Zero é da responsabilidade da Tertúlia Liberdade. Ouve, participa e divulga.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Apoiamos uma democracia verdadeira

A Tertúlia Liberdade irá participar nesta manifestação mundial. Vamos concentrar-nos em Lisboa junto ao Diário de Noticias no próximo sábado pelas 15 horas. Abaixo está o comunicado que iremos distribuir e que dá a conhecer as nossas posições.

POR UMA DEMOCRACIA VERDADEIRA JÁ

Hoje, 15 de Outubro, quando por todo o mundo, milhares e milhares de pessoas exigem uma verdadeira democracia, num regime de paz, com justo acesso aos bens produzidos, a Tertúlia Liberdade saúda tod@s os lutad@res que por cá e muitas outras cidades do planeta acendem um farol de esperança, num combate pela liberdade, dignidade, e justiça. Só haverá democracia quando houver livre acesso aos bens essenciais à existência e dignidade humana.

A todos os poderosos do capital e da política proclamamos: Estamos fartos da vossa crise, da miséria em que nos lançam para manter este velho e odiento sistema capitalista através dos nossos sacrifícios!

São vocês, que se arrogam como senhores do mundo, que empobrecem as populações, lançam milhões na miséria, fomentam o empobrecimento e as guerras. São vocês que se opõem pela força e pela propaganda, através do domínio e da opressão, à liberdade das populações, aos caminhos para uma nova vida, baseada no apoio mútuo e não no lucro e na ganância. São vocês que nos querem matar a esperança!

Queremos uma sociedade diferente, em que impere a solidariedade, a livre troca, a cooperação e entreajuda, em que os profissionais do embuste, políticos, capitalistas e seus propagandistas, sejam remetidos para o caixote de lixo da história.

Dizemos não às vossas falsidades e promessas ilusórias. São os capitalistas que precisam de nós, para nos explorar no trabalho e nos iludirem num consumismo ilusório e destruidor das pessoas e da natureza.

Dizemos Não à vossa pretensa democracia, fantasista e irreal. A democracia só será verdadeira quando for uma prática quotidiana em todos os aspectos da nossa vida, nas empresas, na escola e nos nossos bairros! Queremos associar-nos livremente para sermos senhores dos nossos destinos!

«Inside de Job» amanhã em Setúbal

A Tertúlia Liberdade vai exibir amanhã , sexta-feira, o filme "Inside Job", a partir das 21H.,sobre os meandros da crise e legendado em português, na Cooperativa Prima Folia, situada em Setúbal, na Rua Fran Pacheco, 168, no centro da cidade. A exibição do filme será seguida de debate.

O filme denuncia de forma clara as manigâncias dos senhores da banca, do capital e do estado, através de factos, entrevistas e documentalmente. Vendo este filme percebe-se como são feitas as negociatas dos produtos futuros, derivados e outros, como o dinheiro é sacado para benefício dos grandes comerciantes do dinheiro, os banqueiros e outros. E como as populações pagam tudo isso.

Fica claro como surgiu a crise de 2008, paga pelos estados com os nossos impostos. E que hoje, novamente os mesmos peritos na fraude, com o apoio dos diversos estados, nos saqueiam quanto podem para socorrer os bancos e congéneres.

Queremos debater tudo isto, perceber as causas e descobrir caminhos novos para saídas reais. Sem promessas políticas ou de outra ordem.

PARTICIPA E DIVULGA!

Academia Problemática e Obscura

Rua Fran Pacheco n.º 178 Setúbal

96 368 37 91/96 97 91 335

Onda Livre - emissão de rádio da Tertúlia Liberdade

A Onda Livre é um programa de rádio da responsabilidade da Tertúlia Liberdade que vem sendo emitido na Rádio Zero. Podes escutar no nosso blogue todas as emissões que já mandamos para o ar. Clica no link abaixo e ouve a última:

http://welles.radiozero.pt/archive/ondalivre20110729.mp3

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Vamos descer a Avenida no dia 19 de Junho




A Tertúlia Liberdade vai participar na Manifestação de 19 de Junho em Lisboa e apela à participação de todos que lutam por uma nova democracia num mundo novo. Democracia verdadeira Já.

contra a violência policial

A Tertúlia Liberdade juntamente como muitas organizações subscreveu a moção contra a violência policial.

"As organizações da sociedade civil portuguesa representadas neste comunicado expressam o seu repúdio veemente à acção policial do dia 4 de Junho, na praça do Rossio, contra os participantes na Assembleia Popular "Democracia Verdadeira Já".

Exprimem, ainda, profunda consternação com a demonstração da ignorância dos agentes policiais a respeito de direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa, em particular o Direito de Reunião (nº 1 do artº 45º): "Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização." Tratou-se de um duplo atentado à ordem democrática e à integridade da comunidade de cidadãs e cidadãos.

Acresce, a tudo isto, a gravidade do dia da acção policial; no dia anterior ao exercício de um dos direitos cívicos conquistados com Abril, qualquer acção repressiva ganha uma dimensão simbólica adicional. O grupo profissional dos agentes policiais deve reflectir, em conjunto, acerca das razões que têm levado, nos últimos tempos, a uma escalada de violência que prenuncia novos e intensificados actos de violência.

Os acontecimentos de Setúbal, do Rossio e do Bairro 6 de Maio demonstram que é necessário repudiar toda a repressão policial, criticar as suas origens e é necessário questionar todas as instituições envolvidas na tomada de decisões que resulta em actos de violência e repressão policial, incluindo o Ministério da Administração Interna, as divisões relevantes da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana, além dos departamentos da Polícia Municipal. Embora os actos ocorridos a 4 de Junho se refiram à Polícia Municipal de Lisboa (cujos agentes pertencem aos quadros da PSP), este comunicado visa expressar um repúdio generalizado a todo e qualquer acto de repressão policial cujas razões não sejam justificáveis à luz do ordenamento jurídico relevante.

Assinalando a relevância dos objectivos destas Assembleias, em particular o de intervir efectivamente em todos os processos da vida política, social e económica, organizações signatárias manifestam a sua total solidariedade com a referida Assembleia Popular."

terça-feira, 31 de maio de 2011

De São Domingos ao Rossio - A Liberdade conquista-se


À semelhança do que tem vindo a acontecer, nas primeiras quartas-feiras de cada mês desde o inicio do ano, a Tertúlia Liberdade juntamente com militantes da PAGAN (Plataforma Anti-Guerra Anti-Nato) e os Ritmos da Resistência volta a concentrar-se dia 1 de Junho pelas 18.00 h no Largo de São Domingos em Lisboa em solidariedade com a Palestina e todos os Povos Oprimidos.

Depois seguiremos até ao Rossio para nos juntarmos aos acampados por «Uma Democracia Verdadeira Já». A Liberdade Conquista-se.

A LIBERDADE CONQUISTA-SE !

Neste mesmo largo, onde há séculos se deu início ao massacre de milhares de pessoas apenas por serem judeus e onde se juntavam os escravos arrancados às suas terras em África, a Tertúlia Liberdade vem expressar a sua solidariedade com todos os povos que engrossam a luta pela liberdade e dignidade. Saudamos todos aqueles que, a exemplo dos povos oprimidos do Magreb e Médio - Oriente, expressam pelos largos e ruas da Europa e de outros continentes a sua recusa em sacrificar-se pelas dívidas dos estados e dos bancos, fruto das suas traficâncias. Apoiamos todos aqueles que preparam uma nova organização social, em que a liberdade e a solidariedade se tornem realidade e a cupidez do lucro, alicerce deste cadáver adiado do capitalismo, seja para sempre varrido para o caixote de lixo da história.

Prestamos homenagem a todas as gentes empenhadas e lutadoras por uma nova sociedade, baseada na democracia verdadeira, em que os embustes políticos e as manobras eleitorais, com que os profissionais da política tentam prolongar esta agonia, sejam erradicadas. Apoiamos a recusa de uma falsa democracia, privilegiado instrumento dos capitalistas, dos poderosos e dos seus serventuários. Queremos uma vida em que a satisfação das necessidades de cada um e de todos seja possível. O capitalismo é sustentado em vida vegetativa com a ligação à máquina do estado, que lhe faculta a respiração financeira. Recusamos alimentar essa máquina com os nossos sacrifícios. Defendemos a liberdade, contra todas as formas de tirania. Apoiamos a atitude corajosa de todos os que pela Europa e todo o planeta combatem por um mundo novo contra as conveniências do lucro e a avidez do capital, com que nos subjugam. Proclamamos não à ganância do capitalismo, ateada pela exploração económica e pela guerra.

Perante uma sociedade caduca, cada dia mais cruel, o futuro é representado por aqueles que, aqui e por toda a parte, exigem e se batem por um outro futuro, uma democracia verdadeira.

UM OUTRO FUTURO É POSSÍVEL!

A LIBERDADE CONQUISTA-SE!

TERTÚLIA LIBERDADE

www.tertulialiberdade.blogspot.com

www.liberdade.365.com

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Onda Livre de novo no ar

A Onda Livre, o programa de rádio da Tertúlia Liberdade, volta a estar no ar com mais uma emissão. Ouve na Rádio Zero ou aqui:
http://welles.radiozero.pt/archive/ondalivre.mp3

terça-feira, 10 de maio de 2011

A concentração em imagens

Imagens da concentração promovida pela Tertúlia Liberdade no Largo de S. Domingos dia 4 de Maio aqui:

http://liberdade365.com/enc/2011-05-04/apoio-ao-povo-palestiniano-e-a-todos-os-povos-oprimidos#block-views-images-activity_images

A Liberdade Conquista-se.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

a Liberdade conquista-se

A LIBERDADE CONQUISTA-SE

Neste mesmo largo, onde há séculos se deu início ao massacre de milhares de pessoas apenas por serem judeus e onde se juntavam escravos arrancados às suas terras em África, a Tertúlia Liberdade, vem expressar a sua solidariedade com todos os que neste momento lutam pela liberdade e dignidade. Aqueles que se encontram submetidos à opressão e exploração mais insultuosas do ser humano.


Prestemos homenagem a todas as gentes destemidas que lutam pela liberdade, contra as mais ignóbeis condições de tirania. Apoiemos a coragem dos povos que em todo o Norte de África, desde Marrocos aqui tão perto, até ao Egipto, passando pela Tunísia, Líbia e Argélia, combatem por uma vida digna, livre de ditadores ou déspotas paternalistas. Honremos igualmente os povos do Médio Oriente, também eles combatentes pela liberdade, nomeadamente no Yémen, no Barhein, em Ormuz, na Jordânia e na Síria. E não esqueçamos jamais as sofredoras gentes da Palestina, estrangeiros na sua própria terra, vítimas do esbulho e atrocidades do porta-aviões norte-americano chamado Israel.

A luta destes povos representa a nossa luta, contra um inimigo comum. O dos interesses do lucro e da avidez do capital, que nos subjuga com o sofrimento e esmagamento das liberdades. Servindo-se da guerra ou do domínio económico. Com as armas ou pelo império do dinheiro, o capital procura acorrentar-nos de todas as formas para obter o que realmente lhe interessa, o lucro e a segurança nos negócios. Combater pela liberdade é combater o seu jugo.


A LIBERDADE CONQUISTA-SE! O NORTE DE ÁFRICA ESTÁ VIVO!
A VOSSA LUTA É UM COMBATE CONTRA O CAPITAL!
CONCENTRAÇÃO SOLIDÁRIA


4 de Maio e 1 de Junho, 18 às 20h. – Largo de S. Domingos em Lisboa




Texto a distribuir na próxima concentração quarta-feira dia 4 de Maio

Vamos estar no «Festival Cravos de Abril»

A Tertúlia Liberdade estará presente no «Festival dos Cravos de Abril» com o seu stand, na sexta-feira, 29 de Abril, no Jardim de S. Pedro de Alcântara, para dar a conhecer as suas actividades, projectos e ideias anti-capitalistas. Participa!



Consulta programa do festival aqui: http://associabril.blogspot.com/




mais um debate no RDA69

Quinta feira dia 28 de Abril prossegue o ciclo de debates « O que queres fazer da puta da tua vida». Como sempre nas ultimas quintas feiras do mês lá estaremos no RDA69 a partir das 21.30h para falarmos de projectos, sonhos, impasses e muito mais. Tudo o que cada um(a) queira abordar.


CONTAMOS CONTIGO

Aparece na Rua Regueirão dos Anjos n.º 69

segunda-feira, 18 de abril de 2011

convidamos actores e actrizes

Grupo de Teatro de Intervenção com espaço e farsa inédita sobre banca e política convida actores/actrizes. Contactos: alexwallis@hotmail.com jlffelix@yahoo.com.br moddob@gmail.com 963304286 966201172 922025297 214039104

sexta-feira, 1 de abril de 2011

pela Palestina, pelos povos oprimidos incluindo o povo português



Na próxima 4ª feira, 6 de Abril, entre as 18 e as 20H., no Largo de S. Domingos, como todas as primeiras quartas-feiras de cada mês, realiza-se por iniciativa da Tertúlia Liberdade, uma concentração pelo povo da Palestina e por todos os povos oprimidos e explorados, INCLUINDO O PORTUGUÊS. Povos que se encontram submetidos a violenta repressão por parte do estado israelita, como por todos os estados e pelo capital. Convidamos-vos a participarem nesta acção de solidariedade e informação.

É chegado o momento de gritar basta! Vamos para a rua protestar, informar, dialogar e estabelecer laços de cooperação. Expressemos a nossa indignação e solidariedade.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Conversa «Geração à Rasca»

Como habitualmente nas ultimas quintas feiras do mês a Tertúlia Liberdade vai dinamizar no espaço RDA 69 mais uma conversa do ciclo «Que queres fazer da Puta da tua Vida?». O tema será desta vez a «Geração à Rasca» Aparece, participa no jantar e fica para a conversa.

RDA – 69 R. Regueirão dos Anjos nº69, Lisboa

quarta-feira, 9 de março de 2011

O POVO ENRASCADO E OS PODERES RASCAS

Perante a brilhante iniciativa da “geração à rasca”, parece oportuno chamar a atenção para outras “rasquices” por cá existentes.
De facto, não é só essa geração que, uma vez terminados os estudos, se encontra sem emprego, com trabalho precário ou em actividades totalmente diferentes da sua formação académica. Na realidade a grande maioria do povo português encontra-se completamente à rasca. É este o caso de outros jovens que, provenientes de famílias pobres, não tiveram a mínima possibilidade de se dedicarem ao estudo. Desde muito jovens, quase crianças, que buscam emprego, uma qualquer saída que permita a obtenção dos recursos mínimos que lhes assegurem a sobrevivência no seio desta sociedade competitiva e exigente, onde os apelos ao consumismo, ao “cartão jovem” e outras manobras políticas, não têm a mínima correspondência com a realidade profissional em que se procuram integrar.
O que lhes aparece é o trabalho, sempre precário e mal remunerado, destinado aos pobres. Vão para as obras ou para as fábricas que ainda restam, “aprender um ofício” e trabalhar duramente sob ritmos brutais. Empregam-se em lojas, supermercados, pizarias, hotelaria, pequenas oficinas, em mil e um negócios e expedientes, onde são explorados até ao tutano, onde nem sequer a esperança lhes resta. A obrigação é trabalhar arduamente e obedecer, recebendo o ordenado mínimo ou ainda menos. São muitas centenas de milhares de jovens, de que pouco se fala, que, tal como os seus antecessores, se arrastam em busca da pretensa felicidade consumista prometida pelos políticos e media dominantes, mas que jamais chega.
Mas, além destes, temos os seus pais, cansados e desiludidos por um trabalho estupidificante, mal pago e em grande parte vitimas da precariedade, quando não do desemprego. Na maioria, vivem em casas antigas da cidade maior ou em subúrbios distantes, que lhes acrescentam 2 a 3 horas diárias de labor, ou mais, ao volante em filas sucessivas ou transportes públicos superlotados. A sua existência está permanentemente condicionada pelo garrote das prestações mensais, sobretudo da casa e muitas vezes do carro, que lhes levam uma enorme fatia do rendimento. O tempo para o lazer, a cultura, o divertimento, a família, a intervenção social e as amizades, é mínimo. Resta a bola e a senhora de Fátima., como escape quotidiano. Os mais velhos, já reformados, sobrevivem na maioria com reformas miseráveis, que são, em grande parte, encaminhadas para os laboratórios farmacêuticos e tratamentos que lhes mantém uma triste existência.
É esta a realidade da maioria da população à rasca, nas condições de vida degradantes determinadas pelos políticos e capitalistas que subjugam o país. Estes poderes rascas, exímios sucessores da “pátria de negreiros” que fomos, mantém a mesma mentalidade de poder autoritário, exibicionista e ignorante, perante um povo que dominam sem vergonha com métodos propagandísticos e repressivos dignos dos senhores de escravos seus antecessores.
Semelhantes poderes rascas estabeleceram um consórcio infame entre o capital e a política, saltando de um lado para o outro sem qualquer vergonha. É uma prática corrente a recruta dos políticos do poder nas maiores empresas e, retirados dos postos de comando, correrem a albergar-se na direcção dessas mesmas empresas. As fraudes, desvios, burlas e trapaças de toda a ordem, fazem parte do cardápio dos privilegiados do mando e dos “grandes” empresários. A fuga aos impostos, através de off-shores, incluindo o da Madeira, e mil e um expedientes, é não só permitida como encoberta. E, se por acaso, algum escândalo maior é posto a nu, logo a justiça se encarrega de encobri-lo através de meras questões formais. No caso dos pobres e trabalhadores, deparamos com uma situação completamente diferentes. Títulos e vozearia estridente, tratam de estigmatizar um pobre que roubou um saco de laranjas, um desempregado que recebeu um subsídio indevido., ou um morador num bairro pobre, apodado de “problemático”. A mentalidade dos negreiros de há dois séculos persiste entre os grupos dominantes, que se pavoneiam e intrigam entre futilidades e gastos sumptuários, face a um povo pobre, trapaceado, anestesiado e enrascado. Só a luta e a auto-organização dos explorados poderá mudar esta situação.

sexta-feira, 4 de março de 2011

primeira quarta-feira do resto dos nossos meses

Decorreu, entre as 18 e as 20 horas da primeira quarta-feira do mês de Março, a concentração para comemorar e homenagear os povos em luta pela liberdade. Estiveram presentes as organizações PAGAN (Plataforma Anti-Guerra Anti-Nato) e os Ritmos da Resistência. A importância do acontecimento mediu-se pelo esgotamento dos panfletos reproduzidos para a ocasião e pelas inúmeras conversas cruzadas, propiciadoras de projectos a concretizar em breve.

Dia 6 de Abril para a mesma hora está marcado novo encontro. Será um prazer encontrarmo-nos outra vez.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Solidariedade com o povo da Palestina e todos os povos oprimidos


CONCENTRAÇÃO - 4ª FEIRA, DIA 2 DE MARÇO
DAS 18 ÀS 20H.- LARGO DE S. DOMINGOS

A TERTULIA LIBERDADE, CONVIDA TODOS OS GRUPOS E PESSOAS, PREOCUPADAS COM A SITUAÇÃO DO POVO DA PALESTINA E DE TODOS OS POVOS SUBMETIDOS AO DOMÍNIO E OPRESSÃO POR PARTE DE FORÇAS ESTRANGEIRAS E NACIONAIS, A CONCENTRAREM-SE TODAS AS PRIMEIRAS 4ªS. FEIRAS DE CADA MÊS, ENTRE AS 18 E AS 20h. NO LARGO DE S. DOMINGOS, PARA PROTESTARMOS CONTRA ESSA SITUAÇÃO E MANIFESTARMOS A NOSSA SOLIDARIEDADE PARA COM ESTES POVOS.

A PRIMEIRA CONCENTRAÇÃO É JÁ NA 4ª., DIA 2 DE MARÇO
COM DIÁLOGO ENCONTRAREMOS FORMAS DE APOIO
4ª FEIRA VAMOS AO LARGO DE S. DOMINGOS!

SOLIDARIEDADE COM O POVO DA PALESTINA E
TODOS OS POVOS OPRIMIDOS

Às primeiras 4ªs Fªs. de cada mês no Largo de S. Domingos
Das 18 às 20H.



MANIFESTO

O povo da Palestina, submetido a violenta opressão por parte do estado israelita, é vulgarmente ignorado pelos meios de informação dominantes. A débil opinião pública portuguesa é atraída pelas parangonas, imagens sufocantes e ensurdecedora vozearia que gira em torno das notícias da moda. Como os títulos de escândalos, raptos, sexo, crimes furibundos ou ilusórios, que podem embalar o imaginário de cada destinatário, mero consumidor alheado da realidade social.



E, no entanto, o caso do povo palestiniano, diz respeito a cada um de nós. Imagine-se o que seria a invasão de Portugal por uma enorme força estrangeira, apoiada nas armas e dinheiros dos EUA. Para nos dominar e tornar-nos estrangeiros na nossa própria terra, servos dos invasores, à sua mercê, assistindo à apropriação de terras alentejanas e minhotas, da costa do Algarve, à usurpação de quase todo o Ribatejo e muito mais. E não poderíamos frequentar esses colonatos do invasor, seríamos mesmo obrigados a exibir passaporte para nos deslocarmos na nossa própria terra. Como responderíamos, quando às pedradas dos nossos filhos, fartos da arrogância dos colonos e militares invasores, estes respondessem com tiros, assassinando as nossas crianças? Como reagiríamos?


No entanto, muito mais do que isto se passa há largas décadas no território da Palestina, onde até o nome de Palestina é proscrito, substituído pelo genérico “árabe”, para retirar a identidade à população. Tudo perante a conivência e o silêncio de muitos, de demasiados, de gente sem coluna vertebral, que há muito trocou os princípios pelos interesses.


É esta a realidade que nos envolve. Os interesses, o lucro, o domínio e a chamada política real, dominam os governos que, por seu turno, nos dominam a nós. E, no entanto, somos nós, o povo sofredor e anestesiado, que tudo produzimos, e pagamos, as próprias algemas com que nos calcam e extirpam a liberdade.


Em Portugal, como por todo o mundo, os povos, anestesiados pela propaganda massiva e por um ilusório music-hall permanente, deixam-se embalar por vãs ilusões, iludidos por falsas promessas de futuros radiosos, repetidas pelos enormes mistificadores da politica profissional e pelos grandes manitús do capital e seus mercenários da caneta. Temos de nos sacrificar por causa da crise, é tudo pela pátria, o futuro vai ser risonho, repetem até à exaustão. Mas o que está em Portugal não é de todos os portugueses! Só de alguns poucos, os mesmos de sempre. E nos outros países é o mesmo. E que democracia é esta, em que a igualdade só existe no acto do voto? A desigualdade é a regra e a democracia económica, a igualdade real, apavora esses grupo minoritários do poder e do domínio.
E, fora da Europa, dos EUA e pouco mais, é ainda pior. Abundam as tiranias, mais visíveis em África, na Ásia, por todo o lado. Se esses povos procuram libertar-se e ver-se livres das garras que os submetem, logo acorrem pressurosos os verdadeiros conselhos de administração do capital, que são os governos europeus, dos EUA e outros, a aconselhar calma, tranquilidade, consentindo um pouquinho de liberdade.


Tudo isso se tornou bem claro na revolta do Egipto, quando o povo, em greve geral e manifestações constantes, afastou o ditador. Constantemente lhe telefonava o Obama, com conselhos e exigências. Proclamava estar muito preocupado. Onde estava essa preocupação, quando ao longo de décadas o tirano roubou, assassinou trabalhadores e retirou as liberdades ao povo, obrigado a viver na miséria?


É chegado o momento de dizer basta! De vir para rua protestar, de informar, de dialogar, de manifestar o nosso apoio à luta do povo palestiniano e de todos os povos! De estabelecer solidariedades com aqueles que pensam como nós!

segunda sessão do «Que fazer com a puta da tua vida?»

Segunda sessão

“Que fazer com a puta da vida?”

Dia 24 de Fevereiro de 2011 pelas 21:30 cumpriu-se o ritual. Uma conversa à volta com tema livre inspirado no mote da iniciativa. Primeira volta cada um disse quem era – estudantes quase todos, artistas potenciais muitos, estrangeiros alguns. Numa segunda volta só os mais jovens falaram, porque é essa a regra do jogo. E falaram se quê? Trabalho e o modo de tirar prazer do trabalho, ou pelo menos evitar um trabalho alienante. Todos tinham esperança de encontrar o que ainda não encontraram. Seja por via do conhecimento seja por via da arte.
Chegados ao fim da segunda volta uma terceira volta revelou-se intolerável. As conversas dispersaram-se bem como os participantes. Nalguns terá ficado a pergunta – que nunca foi dita – que concluir daqui? Como concluir isto?
O Zé Luís teve então que intervir para usar a sua experiência e explicar como o assalariado é exploração e escravatura. Já na apresentação um participante tinha falado disso, muito ao de leve. Mas o tema não pegou nem preocupou os restantes.
Na verdade foi um sucesso tanto de participação (15 pessoas, mais ou menos) como de interesse pela participação (as pessoas mantiveram-se até ao fim). Pode ter sido estranho, talvez, resistir a um fim sem conclusão, sem comunhão. A dispersão, todavia, pode não ser uma coisa má. Deve haver espaço e tempo para tudo.
A prova dos nove será dia 24 de Março: será que a sessão continuará a chamar participantes?

O que se conversou no encontro com Georges



A França e o Mundo Árabe foram o tema da conversa dinamizada pela Tertúlia Liberdade na passada sexta-feira na Livraria Letra Livre no Bairro Alto. Georges, militante anarco-sindicalista da Confederation Nationale du Travaille de França dinamizou durante quase duas horas uma troca de ideias frutuosa e participada.

Na conversa falou-se da situação actual no Magrebe e Médio Oriente mas também das condicionantes históricas e sociais que estão na origem dos acontecimentos. Ficou claro que as contestações que agora decorrem não surgiram do nada nem se devem apenas aos jovens utilizadores do Facebook e da Internet.

Tanto no Egipto como na Tunísia e Argélia existem antecedentes de grandes lutas e de grandes repressões que antecederam as recentes movimentações. Georges chamou a atenção nomeadamente para as lutas desenvolvidas há cerca de dois anos pelos trabalhadores da bacia mineira da Tunísia, e para o papel da UGTT (União Geral dos Trabalhadores Tunisinos) nesses acontecimentos. Também no Egipto aconteceram no passado recente situações semelhantes de luta popular intensa que nasceram a partir de contestações laborais que entretanto soçobraram devido à repressão.

Os regimes tunisino e egípcio embora de cariz totalitário e repressor sempre se reclamaram de uma fachada socialista e permitiam a existência de sindicatos que tentavam controlar, mas onde sempre existiram actividades que escaparam a esse controle. Um pouco como se passou entre nós antes do 25 de Abril. É bom não esquecer que os partidos no poder na Tunísia e Egipto eram membros da Internacional Socialista como é o PS de Sócrates.

A questão religiosa tão falada pelos média não passa segundo Georges de uma falsa questão. Historicamente os grupos religiosos integraram-se nos movimentos de luta anti-colonial ao lado de outros grupos sem que dai tivesse resultado qualquer hegemonia. O Islão é hoje agitado como um papão junto das opiniões públicas europeias exactamente pelos mesmos que conviveram e confraternizaram com os ditadores agora destituídos.

Os dirigentes da União Europeia e os comentadores televisivos que a toda a hora invocam a questão religiosa e os perigos do Islão são os mesmos que defenderam o apoio aos regimes tirânicos agora depostos. Não faz ainda muito tempo que Sócrates e outros dirigentes europeus de visita ao Magrebe estendiam a mão a estes ditadores e assinavam com eles acordos de cooperação económica e de controlo de fronteiras sem qualquer pudor.

A questão da Palestina foi também colocada a Georges que já visitou por diversas vezes este território. Aqui os problemas são diferentes e estão marcados pela extrema pobreza, pelo desemprego e corrupção. A Autoridade Palestiniana tenta implantar na Cisjordânia os alicerces do novo Estado Palestiniano criando uma vasta rede de funcionários. Assegura assim o controle social das populações ao mesmo tempo que esvazia os grupos políticos não alinhados, cujos simpatizantes ficam sem acesso ao emprego público.

Por ultimo e como não podia deixar de ser falou-se das lutas sociais em França. Georges explicou que estas ocorreram muito por pressão das assembleias de trabalhadores nos próprios locais de trabalho. Em França devido à existência de várias centrais sindicais existe o hábito de as grandes questões laborais serem decididas em assembleias no local de trabalho. Nestas os representantes das diversas centrais sindicais expõem as suas opiniões tentando conquistar os trabalhadores para os seus pontos de vista. A existência de uma maioria esmagadora de franceses contra a alteração da idade de reforma foi o terreno fértil onde cresceu a luta.

Embora aparentemente a luta tenha fracassado, a verdade é que a radicalização das lutas permitiu que naqueles «dias quentes» alguns patrões acossados tivessem oferecido melhores condições de trabalho e melhorias remuneratórias que se mantêm. Mas o mais importante foi que os trabalhadores franceses redescobriram, naqueles dias, novas formas de organização intersectorial e interprofissional que nunca tinham experimentado antes.

Os bloqueios das fábricas e gasolineiras por exemplo, foram feitos por trabalhadores de outros serviços permitindo assim que os trabalhadores das mesmas escapassem à repressão patronal no local de trabalho. Esta solidariedade e cooperação que saltou as fronteiras da empresa, da localidade e do grupo profissional é um acontecimento que não será esquecido tão cedo.

As novas formas de luta e organização ensaiadas e experimentadas pelos trabalhadores franceses no movimento contra a Lei da Reformas de Sarkozy podem a qualquer momento regressar. Se aconteceu uma vez pode voltar a repetir-se.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Quinta-feira debate na RDA 69

Na próxima 5ª feira dia 24, realiza-se o segundo debate promovido pela Tertúlia Liberdade, subordinado ao tema "O que queres fazer da puta da tua vida?". Tal como os outros debates deste ciclo, irá realizar-se na RDA 69, Rua Regueirão dos Anjos, 69 (Metro Anjos).
ENTRADA LIVRE E SAÍDA TAMBÉM!
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A França e o Mundo Árabe



Na próxima 6ª feira dia 18 de Fevereiro a Tertúlia Liberdade, promove uma conversa com o militante anarco-sindicalista da CNT Paris Georges, de passagem por Lisboa. Esta conversa será em português e terá como tema «A FRANÇA E O MUNDO ÁRABE». Será às 21,30 horas na Livraria Letra Livre, situada na loja da Galeria Zé dos Bois na Rua da Barroca, 5 ao Bairro Alto.

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

quem somos?

AS LINHAS GERAIS DA TERTÚLIA LIBERDADE

A Tertúlia Liberdade, define-se, desde o seu início há 3 anos, como um grupo de pessoas que procuram reflectir e agir sobre a cena social, política e cultural portuguesa de forma autónoma, isto é sem se sujeitar a orientações partidárias, estatais ou de quaisquer instituições. Desde então que mantemos a nossa independência, articulando esforços e colaborando com associações congéneres numa base de igualdade e respeito mútuo, procurando fomentar a cooperação entre grupos e, partindo da realidade portuguesa que melhor conhecemos, para o desenvolvimento de uma perspectiva internacionalista, segundo o conceito de agir localmente mas pensar globalmente.
A esta autonomia é necessário acrescentar outros dois aspectos básicos da nossa reflexão e acção, a defesa da liberdade e o fomento da auto organização.
A Liberdade que defendemos está bem expressa no pensamento bakuniniano, é uma liberdade que tem em consideração os aspectos sociais, não se limitando a uma visão meramente individualista que, as mais das vezes, transborda para o egoísmo mais flagrante. Esta liberdade define-se a partir do seguinte conceito, “A minha liberdade é tanto maior, quanto maior for a liberdade do outro, porque a minha liberdade é reflectida pelo outro, que funciona como um espelho para mim. Por isso não posso ser livre se me confronto com outros, enquanto servos ou amos”. A liberdade assim definida conduz à igualdade e pode também ser referenciada como dignidade. É a minha dignidade que está em causa quando me retiram um pedaço que seja da minha liberdade.
Outro conceito em que nos baseamos é a auto-organização, definida como a capacidade e possibilidade efectiva de cada pessoa e cada colectivo de qualquer ordem, poder organizar e dirigir a sua vida, o seu projecto, seja de que espécie for, sem amos, nem interferências de terceiros. Tudo isto fora de qualquer tentativa de um isolamento contra o outro, mas sim de cooperação com todos numa base de igualdade, de cooperação e de dignidade.
Um outro aspecto ainda, que temos aperfeiçoado ao longo do tempo, diz respeito aos elementos da Tertúlia Liberdade. Embora a Tertúlia Liberdade se reveja em muitos aspectos identitários da ideologia anarquista e vários entre nós perfilhem essa perspectiva, a Tertúlia Liberdade não se define como uma associação anarquista, é na verdade uma associação sem chefes, com decisões tomadas por consenso e sem pretensões hegemónicas. Pretendemos isso sim, trocar experiências com outros e avançar na cooperação, nacional e internacional. Num sentido igualitário e federalista. Todos aqueles que aceitem e levem, à prática estes princípios mínimos são bem aceites no nosso colectivo.
Por fim, a diferença que por vezes possa existir entre vários pontos de vista dos companheir@s é enriquecedora, obriga-nos a reflectir e faz-nos avançar. É indispensável evitar a uma perigosa unanimidade aparente e balofa.
Estes serão os nossos princípios básicos, os tijolos que permitirão continuar a edificação da nossa Tertúlia com segurança e que, se o movimento social o exigir, nos darão a possibilidade de dispor da ética necessária às respostas a dar. E, como disse um filósofo, a ética é estar à altura dos acontecimentos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O debate de Janeiro

No passado dia 27 de Janeiro iniciou-se na RDA 69 o ciclo de debates mensais promovidos pela Tertúlia Liberdade, todas as últimas quintas-feiras de cada mês neste local e subordinados ao tema "O que queres fazer da puta da tua vida?".

O convidado desta sessão, Marco Montenegro, começou por expor o seu ponto de vista salientando que na Europa, e no mundo dito "ocidental", perspectivar escolhas na vida, passa muitas vezes por escolher o que consumir, quando, como e com quem e o individuo atomizado tende a produzir a sua identidade numa relação intima com os objectos de consumo, que o definem e delimitam perdidas que foram as referências à comunidade, ao bairro, à relação com a terra e com o trabalho, num sentido de classe, proletário ou operário.
Mas hoje a sociedade da abundância, ou a abundância na sociedade, já não parece estar ao alcance de todos. A crise que se instalou já não é só económica mas também psicológica porque acabou-se o refúgio no consumo e as pessoas não sabem reagir ou ter uma capacidade crítica sobre os acontecimentos. Amestradas que foram para se atomizarem, não conseguem deslumbrar mais nada para além do círculo dos "mercados", problema e solução único; porque se esqueceram das velhas utopias socialistas que ensinaram às sucessivas gerações do passado que nada é conquistado e mantido sem muito sangue e suor colectivo.
A sobrevivência e a felicidade passam no cada um por si ou num sentir colectivo? As lutas recentes na Grécia, na França, Itália, Inglaterra e Ucrânia parecem indicar que existem outros caminhos que não passam pelo retomar do consumo numa sociedade de indivíduos atomizados. O convidado concluiu citando Emídio Santana «a nossa vida não é a simples fatalidade de existir mas de sermos agentes do nosso próprio processo histórico».
Seguiu-se um animado e participado debate entre as cerca de trinta pessoas presentes sendo de destacar o seguinte: assistiu-se à defesa das cooperativas de produção e distribuição alimentar como uma necessidade básica descurada pelo actual sistema, por contraponto à revolução política, que ninguém defendeu.
Insistiu-se na necessidade de um ensino capaz de preparar as pessoas para a autonomia em vez de para a servidão e o seguidismo. Ouviram-se denúncias, algumas na primeira pessoa, sobre o funcionamento perverso dos serviços sociais. Foram contadas histórias de outros lugares, nomeadamente de Barcelona, onde a auto-organização cooperativa animou e anima a vida de muita gente. Registou-se uma diversidade de participações e interesses e um bom clima de diálogo, que se pode melhorar e fazer enraizar.
O próximo debate, no dia 24 de Fevereiro, terá como convidado o André Vicente, participante que se voluntariou para animar o arranque das discussões.


domingo, 23 de janeiro de 2011

o que queres fazer da puta da tua vida?

A Tertúlia Liberdade, em colaboração com o GAIA, inicia na próxima 5ª feira, dia 27, pelas 21H., na RDA, R. Regueirão dos Anjos, 57 (metro Anjos), uma série de debates mensais sob o tema "O que queres fazer da puta da tua vida?".
Iniciará o debate o convidado Marco Montenegro e queremos desenvolver este tema, perceber o queremos fazer no meio desta merda e como.

PARTICIPA !!! DIVULGA!!!