tag:blogger.com,1999:blog-67179436940608427002024-03-12T18:31:53.203-07:00Tertúlia LiberdadeTertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.comBlogger136125tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-62537419327902495672014-03-21T20:40:00.002-07:002014-03-21T20:42:33.633-07:00quatro textos<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A Tertúlia Liberdade, desde a sua
fundação, definiu a edição de textos com uma das suas frentes de combate. Logo
na sua primeira iniciativa, «200 anos de Denúncia da Escravatura» em 2007, fez
publicar um livro reunindo reflexões, poemas e diversos textos sobre as
escravaturas antigas e actuais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No início deste ano pensávamos editar
em papel mais um conjunto de opúsculos sobre a actualidade política e outras
maneiras de ver a crise, que não aquela que passa a todas as horas e de uma
forma monocórdica nas televisões e nos jornais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLlCm4I1Zu_9aIJ8zVqqqeISd7SF5NQrmzUx0uqVTuH-g3EGr-gBKF3SVfuF9p65Z4uv1ZDl669gW9HvLYoQk85opSD1LHgST4zXuoXLB7-VEh0MBGlThQ8SvRrIepjX-OV9xu2e6-VX0/s1600/socandaluz+026.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLlCm4I1Zu_9aIJ8zVqqqeISd7SF5NQrmzUx0uqVTuH-g3EGr-gBKF3SVfuF9p65Z4uv1ZDl669gW9HvLYoQk85opSD1LHgST4zXuoXLB7-VEh0MBGlThQ8SvRrIepjX-OV9xu2e6-VX0/s1600/socandaluz+026.jpg" height="213" width="320" /></a>Estes livros que agora aqui
deixamos agrupam uma série de textos da autoria do nosso companheiro José Luís
Félix. São eles o «<a href="http://www.divshare.com/download/25323657-1bc">Isto
é que vai uma crise</a>», «<a href="http://www.divshare.com/download/25323656-b89">Mudando de Conversa</a>» e
«<a href="http://www.divshare.com/download/25323658-f0d">Toma lá Disto</a>». Estão
paginados e prontos a imprimir. Neles se nota o saber, a capacidade de explicar
os complexos (ou nem tanto) assuntos da economia, o humor e ironia que nos
habituamos a ter quando estávamos com ele.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os que privaram de perto com o Zé
Luís sabem como era importante para ele escrever e reflectir sobre a realidade,
sobre os embustes que a toda a hora nos vendem para melhor nos enganarem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estes três opúsculos são da sua
autoria. Não estão assinados. Sabem os que privaram de perto com ele, que não
tinha o hábito de assinar os seus textos políticos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas assinava os literários. Aqui
fica também «<a href="http://www.divshare.com/download/25323655-a79">A
Homenagem à memória de D. Branca</a>» uma peça satírica que ele tinha intenção
de encenar e fazer nas ruas. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Obrigado companheiro. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-75646059798705038372014-03-21T19:48:00.003-07:002014-03-21T19:48:37.785-07:00Mesmo aqui ao lado - para ler, imprimir e divulgar<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A Tertúlia Liberdade desenvolveu durante os últimos
anos contactos com o Sindicato Andaluz de Trabalhadores (SAT)/Sindicato dos
Operários do Campo (SOC) e promoveu em Portugal debates e conversas divulgando o
sindicalismo independente e de combate que se faz na Andaluzia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O opúsculo que agora aqui divulgamos <a href="http://www.divshare.com/download/25323653-5df">«Mesmo aqui ao lado»</a>
dá conta desta forma diferente de fazer sindicalismo. Aqui se fala da Herdade
de Somonte, ocupada por trabalhadores rurais activistas do SAT e da luta nos
campos da Andaluzia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Nele aparece também uma entrevista que o seu dirigente
Diego Cañamero nos concedeu em El Coronil onde explica as razões e as formas de
fazer viver um sindicato independente dos patrões e dos partidos e autogerido
pelos trabalhadores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O José Luís Félix, com a sua capacidade invulgar de
criar redes e estabelecer contactos, foi o organizador destes frutuosos intercâmbios
que se estabeleceram. Também ele fez uma «mini-edição» em papel deste opúsculo
com o intuito de o divulgar entre sindicalistas aqui em Portugal. Deixá-lo aqui
é também uma forma de o homenagear. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Que circule agora livremente… e que dele se façam muitas
cópias…<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: FR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: FR;"><span lang="PT"><a href="http://www.divshare.com/download/25323653-5df">http://www.divshare.com/download/25323653-5df</a></span></span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-17497721842296489432014-03-21T18:55:00.003-07:002014-03-21T18:55:37.878-07:00Condolências da Confédération Nationale du Travail<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: FR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: FR;">Nous avons appris avec tristesse
le décès de notre camarade José Luis Felix au lendemain d’un débat, dont il
était l ‘un des organisateurs, sur les 150 ans de l’AIT. Même s’il n’était pas
adhérent de notre confédération syndicale il avait toujours eu à cœur de
concilier son idéal libertaire et la lutte sociale et syndicale. Esprit
dynamique et ouvert il avait été avec d’autres militants, libertaires ou non, à
l’initiative de la création de la Tertúlia Liberdade, qui se donne comme ambition
de promouvoir l’auto-organisation au sein du mouvement social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: FR;">Pour cela il avait toujours
collaboré sans dogmatisme aucun avec d’autres militants pourvu que ceux ci
rejettent la corruption politicienne et l’autoritarisme. Il avait, devant
l’impasse du syndicalisme au Portugal, contrôlé par la bureaucratie affiliée
aux partis politiques, tenté de promouvoir un syndicalisme de lutte, en
maintenant des contacts avec le SOC et le SAT espagnols ainsi qu’avec la CNT
française qu’il avait de nombreuses fois invitée à participer à des débats à
Lisbonne.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: FR;">Il avait également participé à un
débat organisé par notre Secrétariat international dans nos locaux à Paris.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: FR;">Un camarade et un ami s’en est
allé et nous lui disons, comme disaient les anciens combattants libertaires
espagnols : «Que la terre te soit légère compagnon»<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: FR;">Nous présentons nos condoléances
à sa compagne et a ses amis et compagnons de lutte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: FR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: FR;">Le Secrétariat International de
la CNT.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-37456643287383855762014-01-26T12:02:00.002-08:002014-01-26T12:02:35.461-08:00De luto - morreu o José Luís Félix<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A Tertúlia Liberdade está de
luto. Morreu o José Luís Félix um dos fundadores e o grande animador e
dinamizador da nossa tertúlia. Foi um companheiro incansável na divulgação do
ideal libertário, um lutador pelos direitos dos explorados e oprimidos, um
amante da Liberdade e um homem bom que a todos deixa saudades. </div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-54384899492985731612014-01-15T15:50:00.000-08:002014-01-15T15:50:05.288-08:00Comemoração do Bicentenário de Bakunine<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7oTzBcFX-lM5oMudRb9Pt0QwERlunVnR9HoNPkLwJ0a8UNM8nrUinc4FLu7fgEmLgPTpPqqPGMvd8w3f6DBrZULncQjmJayUF1gj_jeLzOAtf0HZFuT392j8kPY73-nd738vZtsN354g/s1600/bakunine.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7oTzBcFX-lM5oMudRb9Pt0QwERlunVnR9HoNPkLwJ0a8UNM8nrUinc4FLu7fgEmLgPTpPqqPGMvd8w3f6DBrZULncQjmJayUF1gj_jeLzOAtf0HZFuT392j8kPY73-nd738vZtsN354g/s1600/bakunine.jpg" height="320" width="255" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nascido na Rússia em
1814, Bakunine foi um teórico e activista do ideal da liberdade e da
solidariedade, o anarquismo. Combateu em diversos lugares e países por esse
ideal e deixou uma imensa obra escrita em defesa das suas ideias, bem como um
historial de luta pela liberdade e emancipação de todos os trabalhadores,
combatendo igualmente o carácter autoritário e paternalista dos proclamados
amigos do povo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No bicentenário do seu
nascimento, a <b>Tertúlia Liberdade</b> em
parceria com a <b>Biblioteca/Museu
República e Resistência,</b> promove uma conferência/debate com António Baião, investigador
da Universidade Nova e Eduardo Sousa, livreiro no dia 28 de Janeiro pelas 18.30
h no Edifício Grandela na Estrada de Benfica, 419 (Metro Alto dos Moinhos). <o:p></o:p></span></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-86929635969588699462014-01-15T15:32:00.002-08:002014-01-15T15:32:54.711-08:00Conferência/Debate nos 150 anos da Internacional<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
AIT (Associação Internacional dos Trabalhadores) foi fundada em 1864, em Londres, e tinha como objectivo unir os
trabalhadores de todos os países na luta pela emancipação humana e a abolição
da sociedade capitalista. Nesse sentido procurou unir as diferentes tendências
que se opunham ao capitalismo. Debruçou-se sobre a questão social, chegando a
ter entre 5 a 8 milhões de membros, que proclamavam “ A emancipação dos
trabalhadores tem de ser obra dos próprios trabalhadores”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ESTE ANO CELEBRAMOS OS 150 ANOS DA
SUA CRIAÇÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sábado,
25 de Janeiro, às 16h na Biblioteca/Museu da República e Resistência, Estrada
de Benfica,419 Metro Alto dos Moinhos promovemos uma conferência debate com
dois historiadores Alexandre Samis, do Rio de Janeiro e Paulo Guimarães de Setúbal.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esta
iniciativa resulta duma parceria entre a <b>Tertúlia
Liberdade</b> e a <b>Biblioteca/Museu da República
e Resistência.<o:p></o:p></b></span></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-61900328486113097772013-12-22T13:50:00.001-08:002013-12-22T13:59:14.421-08:00O Direito à Cidade<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/HEVcJTMNAkc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
O debate que a Tertúlia Liberdade promoveu sobre «A
Habitação Hoje em Portugal e o Direito à Cidade». A sessão pode ser vista na totalidade em:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://bambuser.com/v/4192655">http://bambuser.com/v/4192655</a><o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.facebook.com/pages/Ptrev">https://www.facebook.com/pages/Ptrev</a><br />
</div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-63376401211487892592013-12-08T13:55:00.000-08:002013-12-08T13:57:08.044-08:00Habitação e Direito à Cidade<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Tertúlia Liberdade, em
colaboração com o Museu da República e Resistência (Estrada de Benfica, 419),
leva efeito duas sessões, em 13 e 17 de Dezembro pelas 18.30 sobre a problemática da
Habitação e o Direito à Cidade. Ambas serão realizadas naquele espaço, conforme
consta do programa acima. Na primeira destas sessões, contaremos com a
participação de duas especialistas destas questões. A segunda será conduzida
sobretudo por aqueles que, através de uma prática constante, possuem elevados
conhecimento dos problemas que envolvem a habitação e o urbanismo no nosso
país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta é a primeira
iniciativa de outras em que nos envolveremos de forma a contribuir para que,
todos juntos, possamos encontrar uma saída para os graves problemas que
originam " tanta gente sem casa e tanta casa sem gente".<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esperamos contar com a
tua participação e agradecemos a divulgação desta iniciativa.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd0lfPLz_ZT_xU7nzTu7yJmWOw6ai9jd4vG2TXa1VRKYj09nqdo8xmQvde5nupvRWQbaBSKNuNJoVTPdHrfrGt_4CJNq_P3mNJ8MHuUZa_gqBZ6teHsSnD1qwnaV-XX1hdRruLWVZkjWo/s1600/13DEZ_pol%C3%ADticas+de+habita%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd0lfPLz_ZT_xU7nzTu7yJmWOw6ai9jd4vG2TXa1VRKYj09nqdo8xmQvde5nupvRWQbaBSKNuNJoVTPdHrfrGt_4CJNq_P3mNJ8MHuUZa_gqBZ6teHsSnD1qwnaV-XX1hdRruLWVZkjWo/s320/13DEZ_pol%C3%ADticas+de+habita%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="227" /></a></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-28835115001683303472013-11-05T16:09:00.000-08:002013-11-05T16:09:09.888-08:00La Tornallon e La Cecillia na última sessão do ciclo de cinema<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Realiza-se na próxima
6ª, feira, dia 8, depois das 18h., na BIBLIOTECA/MUSEU REPÚBLICA E RESISTÊNCIA
- GRANDELA, na Estrada de Benfica, 419 (metro Alto dos Moinhos) a Última sessão
do CICLO DE CINEMA LIBERTÁRIO, organizado pela TERTÚLIA LIBERDADE.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta sessão consta do
documentário "A Tornallon" e do filme "La Cecillia", de que
se apresenta uma breve sinopse abaixo. Participe e Divulgue !<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">LA
TORNALLON</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> - Documentário de Eric Peris, com duração de 40m.,
rodado em 2006<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Relato da luta de uma
comunidade rural, situada nos arredores da grande cidade espanhola de Valência.
Uma luta contra a especulação imobiliária, na qual se desenvolve a cooperação
estabelecida entre os camponeses e os jovens da cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">LA
CECILLIA</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> - Filme de Jean-Louis Camolli, com duração de 113m,
rodado em 1975<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um anarquista italiano,
Giovanni Rosssi, obtém em 1890, do imperador D. Pedro II, do Brasil, vastos
terrenos, situados no Paraná, onde estabelece uma comunidade em que todos
procuram uma vivência livre, sem leis e sem patrões.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Participem nesta sessão!
Agradece-se toda a divulgação!<o:p></o:p></span></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-41476926703319732702013-10-03T16:23:00.003-07:002013-10-03T16:24:45.748-07:00Ciclo de Cinema<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5ZiVKGR79IntJ-_7-6oJE_0G4O1SprMJimkLMZ8HjStK1li2i8hDAN39YGVcNwef8x_4ajrqM_gC49aqeaMxEXsBAteXaZ39qrKFRU9AhdAar-15raU4YOnTCTBvUxAlixS992mMm2lw/s1600/OUT_Cinema+libert%C3%A1rio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5ZiVKGR79IntJ-_7-6oJE_0G4O1SprMJimkLMZ8HjStK1li2i8hDAN39YGVcNwef8x_4ajrqM_gC49aqeaMxEXsBAteXaZ39qrKFRU9AhdAar-15raU4YOnTCTBvUxAlixS992mMm2lw/s640/OUT_Cinema+libert%C3%A1rio.jpg" width="456" /></a></div>
<br />Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-9398569903109920422013-10-02T19:40:00.002-07:002013-10-02T19:46:45.089-07:00Cinema Libertário<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 28pt; line-height: 115%;"><b> </b><u>CICLO DE CINEMA LIBERTÁRIO</u></span><span style="font-size: 28.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 21.600000381469727px; line-height: 24.799999237060547px; text-decoration: underline;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<u><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"> Na Biblioteca/Museu da República e
Resistência – Grandela</span></u></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span><i><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Estrada de Benfica, 419
(metro Alto dos Moínhos)</span></i></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;"> </span></i><i><span style="font-size: 20.0pt; line-height: 115%;"> </span></i><br />
<span style="font-size: 20.0pt; line-height: 115%;">ÀS 6ª FEIRAS, A PARTIR
DAS 18 H.</span><i><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">4 de Outubro – Doc. “A Tomada”, Filme “O Pão
Nosso”</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> A Tomada,
doc. de 87m, de Avi Lewis&Naomi Klein, aborda a luta de 30 trabalhadores de
uma fábrica de peças falida, nos arredores de Buenos Aires, que a ocupam e
através da democracia directa entram em autogestão, enfrentando patrões,
banqueiros e todo um sistema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O Pão Nosso, de 1934,
um filme de King Vidor, de 80m, conta-nos como um casal norte-americano, vítima
da crise do capitalismo, se envolve numa extraordinária empreitada: a criação
de uma herdade comunitária com outras vítimas do sistema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">11 Outubro: Doc. “Viver a Utopia”,
Filme “Patagónia Rebelde”<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Viver a Utopia, 1993,
de Juan Gamero, com 95m., mostra-nos as realizações anarquistas da Revolução
Espanhola de 1936, contadas pelos próprios, que envolveram milhões de pessoas
num ideal igualitário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A Patagónia Rebelde, um
filme com 107m, de Hector Olivera, de 1974, basea-se na luta dos trabalhadores
argentinos, filiados na central anarco-sindicalista FORA que, no seu combate
com o patronato, se revoltaram contra os patões e as instituições estatais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">18 de Outubro: Doc:
“Terra sem Pão”, Filme “Sacco e Vanzetti”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Terra sem Pão, doc
27m,. de Buñuel, de 1932, relata a miséria atroz da comarca espanhola de Las
Hurdas, onde grassava a pobreza absoluta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Sacco e Vanzetti, com
120m, de 1971, de Giuliano Montalvo,
mostra-nos o processo político de 2 emigrantes italianos italianos, anarquistas,
submetidos a um julgamento injusto e condenados à morte apesar de inocentes,
apenas devido aos seus idiais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">25 Outubro: Doc.“Fas
sin Pat”, Filme “Terra e Liberdade”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Fábrica
sem Patrões, é um doc. de 63m., de Daniele Incaltern, de 2004, que relata a
luta dos operários e piqueteiros da Argentina,
na fábrica de cerâmica ZANON, ocupada e gerida pelos operários em
auto-gestão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O filme Terra e
Liberdade, de Ken Loach, de 1994, mostra-nos como em meados de 1930, um jovem
inglês, vai para Espanha lutar pelos seus ideiais na Guerra Civil e descobre
quem luta de facto pela solidariedade e liberdade e aqueles que camufladamente anseiam outra
tirânia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">6 de Novembro: Doc. “A
Tornallon”, Filme “La Cecillia”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A Tornallon, com 40m.,
realizado por Eric Peris, em 2006, mostra-nos a luta de uma comunidade rural
dos arredores de uma grande cidade espanhola, Valência, que luta contra a
especulação imobiliária estabelecendo uma aliança com jovens da cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">La Cecillia, com 113
m., realizado por Jean-Louis Camolli em 1975, fala-nos da obra do anarquista italiano Giovanni
Rosssi, que em 1890, obteve do imperador D.Pedro II, do Brasil, uma enorme
propriedade no estado do Paraná, onde estabelece uma comunidade em que todos os
habitantes procuram viver livres, sem leis e sem patrões. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<u><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;">
ENTRADA<i> LIVRE E SAÍDA TAMBÉM<b><o:p></o:p></b></i></span></u></div>
</div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-84419343295676568922013-09-23T16:10:00.002-07:002013-09-23T16:10:38.344-07:00Os lugares da memória revolucionária - Conferência e visita<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">OS
LUGARES DA MEMÓRIA REVOLUCIONÁRIA<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">CONFERÊNCIA<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6ª
FEIRA, 27 DE SETEMBRO, 18,30<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma iniciativa da
TERTÚLIA LIBERDADE, em parceria com a Biblioteca da Repª. e Resistência –
Grandela, na Estrada de Benfica, 419 (metro Alto dos Moínhos). A Conferência
será da responsabilidade da Drª. Margarida Reis e Silva, centrada na história
das organizações Sindicalistas Revolucionárias e Anarquistas, no contexto da
cidade de Lisboa ao longo do século XX.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">ROTEIRO/VISITA
AO PATRIMÓNIO REVOLUCIONÁRIO<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sábado,
28 de Setembro, 15h. Partida: Biblioteca R&R<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma Iniciativa da
TERTÚLIA LIBERDADE, em parceria com a Biblioteca da Repª. e Resistência –
Grandela. Na continuidade dos temas abordados na Conferência da véspera, o
Roteiro, que também terá a orientação da Drª. Margarida Reis e Silva, irá
percorrer na cidade de Lisboa alguns dos locais que de uma maneira
significativa evocam a memória das pessoas, organizações, imprensa e lutas
sociais, enquanto exemplo do património histórico do Sindicalismo Revolucionário
e do Anarquismo em Portugal.<o:p></o:p></span></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-18202056072552737982013-09-17T12:33:00.002-07:002013-09-17T12:43:34.818-07:00Sessão Pública seguida de filme<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 22.0pt; line-height: 115%;"> </span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> UM OUTRO CAMINHO É
POSSÍVEL</span></b><br />
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Busquemos caminhos
novos que nos conduzam a uma vida solidária e livre, onde a opressão esteja
erradicada e em que cada pessoa possa afirmar sua individualidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem pretensões de
hegemonia ou liderança, a <b>TERTÚLIA
LIBERDADE </b>procura encontrar saídas do lodaçal em que nos mergulharam,
sabendo que, como disse o poeta António Machado, “Viajante, não há caminho,
constrói se o caminho caminhando”.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">DIA
20 DE SETEMBRO, A PARTIR DAS 18,30 h.<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">SESSÃO
PÚBLICA- BIBLIOTECA/MUSEU REPÚBLICA E
RESISTÊNCIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estrada
de Benfica, 419 (Metro Alto dos Moínhos)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Falaremos sobre a
Tertúlia Liberdade, O que pretendemos? Como e com quem ? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Exibição
do filme “Viver a Utopia”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como foi possível na
Espanha de 1936, o desenvolvimento de colectividades agrícolas abrangendo 7
milhões de camponeses, de 3.000 fábricas e empresas colectivamente autogeridas
e de um enorme desenvolvimento cultural<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma iniciativa da parceria
entre a Tertúlia Liberdade e a Biblioteca/Museu da República e Resistência –
Grandela<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> </span></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-41963387935650523612013-08-26T17:26:00.003-07:002013-08-26T17:26:57.430-07:00Lisboa e os pândegos do poder<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">LISBOA E OS
PÂNDEGOS DA CONTRADANÇA DO PODER</span></b><span style="font-size: 15.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Calcorreio sem pressas as ruas
do centro da minha cidade, e o afecto que há muito nos une é acompanhado pela
mágoa perante a decadência que, desde há largas décadas, corrói a nossa
celebrada urbe de Olissipo. Sentimento agora acompanhado por uma mescla de
aflição e agonia, submerso sob os efeitos da pândega provocação dos aspirantes
a caciques da capital.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Aproximam-se as eleições
autárquicas, a caça ao voto e o
chamamento à ingenuidade do “amigo eleitor” proliferam. Abundam os cartazes de
todos os tamanhos, ricamente coloreados, onde desbocadamente são alardeadas as
carantonhas mais desvairadas dos
diferentes herodes em concorrência e as sentenças mais estrambólicas, mas todas
elas evidenciando algo em comum, não dizem nada!<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Percorro a planura das ruas da
Boavista e de S. Paulo, onde a flagrante ruína da maioria das construções torna
evidente que as guerras urbanas não
aconteceram apenas em cidades vítimas de conflitos bélicos, como Zagreb, Belgrado ou Beirute. Também as ruínas de Lisboa e o
omnipresente naufrágio citadino que nos
cerca, patenteiam o conflito que os
capitalistas e os seus aliados da política travam contra os moradores da
cidade. As rendas antigas são baixas, aumentem-se! Eis a solução desta gente e
dos seus amestrados tri-doutores. Enquanto isso, os prédios são votados ao
abandono na esperança vã de uma retoma
que valorize a idolatrada propriedade privada dos terrenos.
E, com esses imóveis, são abandonados quem neles procura sobreviver, por
entre quedas de paredes e de escadas, de
ratos e soterramentos.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Por fim, chego ao Cais do Sodré,
aí aguarda-me uma praga de cartazes eleitorais, a par de uma nuvem de
ensurdecedores veículos que, qual zangões furibundos, procuram ultrapassar-se
uns aos outros, perante o pavor dos aflitos peões e o ar carrancudo dos
chamados agentes da ordem, neste caso, agentes de estridentes silvos geradores
de desordem sonora.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Mesmo à minha frente, perfila-se
no seu cartaz, exibindo um forçado sorriso de fancaria, um sujeito gordo e
careca que, enroupado no tradicional fato e gravata, fardamento oficial dos
políticos de profissão, ameaça, “Com os
dois pés em Lisboa”. É um tal Seara que, receio bem, pretenda espezinhar os
lisboetas, com os dois pés, só um, ou mesmo a quatro patas. Dissimulados a um
canto, meio envergonhados, deparo com os símbolos partidários deste sujeito, do
PSD/CDS que, perante aquilo que esta gente chama o desgaste do poder, ou seja,
o bem visível rol de promessas não
cumpridas inerente a todos os governantes, lança-nos um olhar de carneiro mal
morto, enquanto se afadiga no peditório eleitoral.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Logo ao lado, mira-me um outro
sujeito. Também este enverga a farpela obrigatória, mas faz gala na sua profusa trunfa, alva como
a neve, e na tez bronzeada. Ostenta um
sorriso pisa-mansinho, a exemplo do seu colega do lado, e a sua fisionomia de
bom rapaz-trabalhador, encimada por um olhar pouco transparente, onde o que não
parece é e o que é não parece, deixam
perceber um apetite mal contido. Talvez o de um Obama à moda da Madragoa.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Trata-se do Costa, o actual
manda-chuva camarário que, carregando uma longa experiência de manhas
políticas, nos surge mais adiante num outro cartaz publicitário. Aqui,
acompanhado de uma bem nutrida jovem, envergando um fatinho à marujo,
assegura-nos que “juntos fazemos Lisboa”, deixando no ar uma enorme dúvida.
Quem serão estes “nós”? Ele e a sua colega de partido, disponíveis, por exemplo,
a abrir valas na Avenida das Naus, em remodelação ali ao lado? Ou ele e os
restantes lisboetas, empunhando gigantescas vassouras, indispensáveis à limpeza
de toda a imundice politiqueira e prestamista que emporcalha a nossa cidade? Ou
ainda, toda a edilidade lisboeta,
disponível para almofadar o percurso dos especuladores e demagogos que nos
atordoam? Com quem convida o Costa a juntar-mo-nos?<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Embebido nestas reflexões
prossigo o meu percurso, esperançado em encontrar por fim alguma clareza nas
proclamações dos candidatos a caciques da cidade, e eis que ali ao lado deparo
com um cartaz em formato mais reduzido, da CDU. Como quem diz CDU, diz PCP e os
seus companheiros de jornada eleitoral, pergunto-me, será que, finalmente, através do partido
comunista, vou encontrar um apelo, não direi revolucionário, mas ao menos com
algum conteúdo explicito?<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Nada disso, a moda de
substituição dos seus velhos slogans, tipo “Os eternos valores de Abril”, ou
talvez mesmo, “Em frente pela Reforma Agrária”, também chegou a estas a bandas.
O que encontro é um desconhecido sujeito de ar simpático e asséptico que nos
augura “Lisboa, cidade para todos”, em que o máximo da contestação que nos
oferece, é o facto de ter despido o casaco, acção bem tolerável pelo
cinzentismo dominante, face ao calor estival que se faz sentir. De facto,
pôs-se em mangas de camisa para proferir uma frase absolutamente inócua, merecedora de um lugar de honra na
classificação dos maiores lugares comuns da nossa língua, a par de
infantilidades tipo, “O mar para todos
os peixes”.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Prossigo o meu percurso,
embebido em pensamentos pouco abonatórios face aos profissionais da política e
quando dirijo o olhar para o outro lado da Praça, deparo com um enorme cartaz
publicitário do Bloco (Berloque ?) de Esquerda, que proclama em letras
garrafais “Tudo o que foi roubado tem de ser devolvido”.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Perante este alvedrio
eleitoralista, logo uma questão me ocorre. A que roubos se referem estes
patuscos? Será aos da exploração, de que todos os assalariados somos vítimas?
Ou àqueles conduzidos pelos vários chefes de todos os calibres que, das mais
badaladas às mais obscuras repartições do estado, nos obrigam a labutar para lá
do horário de trabalho? Ou será ainda, que se referem à venda a preço de saldo
de empresas estatais aos cúmplices da
mesma pandilha? Mas, pergunto eu, essas empresas eram propriedade do povo
português e são os seus trabalhadores quem decide as suas estratégias e gere o
chamado sector empresarial do estado?<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Quantas perguntas, quanta
ausência de respostas. Que também não encontro num outro painel publicitário,
cujo slogan bloquista decreta,“Queremos Lisboa viva, habitada, solidária”.
Óptimo, dizemos todos, incluindo o varredor municipal e o banqueiro, tal como
não deixarão de apoiar qualquer outra expressão igualmente vazia de conteúdo.
Como, por exemplo, “Queremos que todos os portugueses tenham uma casa com
piscina e passem férias de dois meses num destino à sua escolha”. Pela minha
parte, apoiaria inteiramente, e, já agora, formulo um outro desejo, “Queremos
que os simuladores da política se retirem para uma actividade decente”.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Enfim, encontro-me completamente
elucidado sobre as insultuosas habilidades destes farsantes mas, ao afastar-me
rumo a um destino mais salubre, ainda deparo com um derradeiro reclame, o do
MAS, que um politólogo (ou palitólogo?) de ocasião, me esclareceu tratar-se do
Movimento Alternativa Socialista, um bando de lunáticos que, alumiados pelo
pensamento de Trotsky, abandonou o Bloco de Esquerda em busca de alguns simplórios
para os converter aos desumanos sacrifícios, do seu único e sacrossanto chefe
burocrata reconhecido, o estatista que, entre outras crueldades, teorizou e
transformou os sindicatos em meras correias de transmissão do seu partido
bolchevique e comandou o assassínio a tiro e canhonazo dos camponeses
revolucionários de Makhno, na Ucrânia, e dos operários e marinheiros da cidade
revolucionária de Kronstad. <o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Pois bem, esta anacrónica
caterva também resolveu fazer prova de vida neste penoso carnaval eleitoral. “O
euro afunda o país. Referendo já”, exigem, numa caricata tentativa para
extorquir dividendos do empobrecimento e desencanto popular, mas sem que um
único desarrincanço, uma simples ideia consistente, alumie tão vetustas mentes.
Apenas lhes ocorreu, como se a história fosse possível de rebobinar, um
regresso a um passado de há 40 anos
atrás, ou seja, pedir uma repetição do golpe militar contra a ditadura. Por
isso papagueiam, “Faz falta um novo 25 de Abril”. Enfim, com contestatários
destes, bem podem os banqueiros e
políticos dormir descansados.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Foi já junto às margens, por
agora tranquilas do Tejo, debruçado sobre o parapeito de pedra que me separa
das suas serenas águas estivais, que concluí, com o mar da Palha ao fundo e o
apito de um cacilheiro que se aproxima do cais, que as eleições à portuguesa
além de sensaboronas e repetitivas, dão-nos uma outra dimensão da crise com que
os “donos de Portugal” diariamente nos ameaçam. A da crise de valores e de
imaginação.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Perante a acefalia reinante
entre os mais diversos senhoritos da política, nada melhor do que não fazer ondas. Nem esquerda, nem direita,
nem sequer centro, o melhor, consideram, é falar a uma só voz e ninguém dizer
nada. E assim, temos uma cáfila de gente do mando que ignora completamente o povo que se arroga
querer representar. Nem sequer aparecem as costumeiras promessas, agora
ausentes de todos os cardápios, tal como as picarescas questiúnculas entre a
direita e a esquerda. As ideologias fugiram para parte incerta, com todos os
candidatos igualizados pelo mesmo nível,
o mais baixo da escala.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
É a gente deste calibre que a
idiotice eleitoral vai entregar os destinos das suas cidades, vilas e
freguesias, como se um rebanho de ovelhas pudesse optar entre os candidatos a
pastor mudos e paralíticos. Mas, dotados de um poderoso auxiliar, o cão. Tal
como os “nossos” políticos, bem servidos pelo cão, polícia ou à paisana.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<o:p></o:p></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-35134321667287477042013-08-24T12:47:00.000-07:002013-08-26T17:22:52.159-07:00conferências, debates, ciclo de cinema e outras actividades nos próximos meses<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A
Tertúlia Liberdade vai desenvolver nos próximos meses uma série de actividades cujo
calendário aqui deixamos. Oportunamente serão dadas mais informações sobre o
programa. Participa, aparece. A entrada é livre e a saída também.</span><br />
<span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br /></span>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 20.799999237060547px;">
<span style="font-size: medium; line-height: normal;">Todas as actividades terão lugar na Biblioteca/ Museu da República e Resistência - Espaço Grandela, situada na Estrada de Benfica, 419.</span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">SETEMBRO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">6ª
feira, dia 20, - Convívio com os amigos da Tertúlia Liberdade</span><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 5.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">6ª
feira, dia 27, - Conferência/Debate sobre o anarco-sindicalismo em
Lisboa, no século XX</span><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 5.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Sábado,
dia 28 - Visita guiada aos locais significativos do roteiro anarquista de
Lisboa</span><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 5.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">OUTUBRO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">6ª
feira, dia 4 - Ciclo de Cinema Libertário</span><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 5.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">6ª
feira, dia 11 - Ciclo de Cinema Libertário</span><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 5.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">6ª
feira, dia 18 - Ciclo de Cinema Libertário</span><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 5.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">6ª
feira, dia 25 - Ciclo de Cinema Libertário </span><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 5.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><b><i><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Importante
- As sessões de Novembro e Dezembro, terão lugar à 4ª feira.</span></i></b><b><i><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 5.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><b><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">NOVEMBRO</span></b><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 7.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">4ª
feira, dia 6 - Ciclo de Cinema Libertário<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">4ª
feira, dia 20 - Conferência/Debate - Repensar a Democracia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">4ª
feira, dia 27 - Conferência/Debate - Repensar a Democracia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">DEZEMBRO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt; text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">4ª
feira, dia 4 - Conferência/Debate - Repensar a Democracia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 7.8pt;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-42822934195088089752013-08-24T12:34:00.001-07:002013-08-24T13:03:05.742-07:00A crise ou o grande embuste<div style="text-align: justify;">
“A DÍVIDA” – OU O GRANDE EMBUSTE </div>
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“Os donos de Portugal”, bem acompanhados pelos seus seus cúmplices e apaniguados de todos os matizes, conduzem desde há anos, uma orquestrada campanha de propaganda que procura persuadir os desafortunados naturais deste país de que “a crise” e a consequente “dívida”, são fruto da sua irresponsabilidade. </div>
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“Vocês, consumiram acima das vossas possibilidades”, repreendem-nos constantemente, adiantando que só existe uma forma de resgatar o nosso desvario. “Os portugueses têm de se sacrificar para recuperar a economia nacional”, o que quer que signifique a dita economia nacional, uma expressão tão equívoca como “os milagres de Fátima”.</div>
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Outros bufarinheiros da política, acompanhados por uma cáfila de tri-doutores e dos mais diversos especialistas da boa vida à custa do trabalho alheio, tratam de atapetar com cardos o futuro da população, “Nunca mais se poderá regressar ao período consumista anterior, que destruíu a nação. O regabofe acabou”, proclamam.</div>
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“Será assim?, os nossos filhos e netos terão forçosamente de viver pior do que nós ?”. “Qual será o nosso futuro?”, pergunta-se uma população aterrorizada pela miséria crescente e a angústia gerada pelo sequestro de que é vítima.</div>
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Vejamos então as origens, efeitos, crimes e fortunas, que se encontram na génese da actual situação.</div>
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Podemos começar por separar as águas e dividir as causas da praga que nos caíu em cima em duas ordens de razões, as endógenas, ou internas, e as exógenas, ou externas.</div>
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No que diz respeito às causas endógenas, saliente-se, antes do mais, o facto de a dívida externa, de que falamos, ser praticamente idêntica no que diz respeito à sua atribuição, cerca de 50% por compromissos do estado português e os outros 50% por parte de empresas privadas. Isto muito ao contrário do que apregoam diariamente os tagarelas propagandistas e profetas da desgraça. Com todos os meios de evangelização de massas ao seu dispor, sempre servilmente ajoelhados perante o poder fáctico, todos estes trapaceiros, mercenários da caneta e os seus mandantes, impigem-nos as mais manhosas histórias da carochinha que a sua desaforada imaginação consegue conceber. Todas elas com idêntico obectivo, capacitar-nos do inevitável empobrecimento popular, coagidos a trabalharmos mais e a ganharmos menos, obrigados a submeter-nos à extinção de todas as formas de salário indirecto que ao longo de largos anos de luta foram conquistados por todo mundo. Estes tartufos de alto coturno, juram a pés juntos que a dívida externa é estatal e tem a sua raíz no consumo excessivo, das pessoas e do estado. E, com a esperteza saloia que os caracteriza, tratam de empalmar a realidade, ou seja, asseguram que a maior parte dessa dívida externa se deve a operações com origem no consumo privado popular, efectuadas sobretudo através da utlização do crédito bancário.</div>
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E, com semelhantes ardis, procuram escamotear a sua sofreguidão em liquidar os mais diversos apoios e actividades estatais de caracter social. Enquanto isso, estes mesmos cegos com olhos, nos quais no lugar das púpilas brilha o seu amo e senhor, o cifrão, estabelecem chorudas negociatas com toda a espécie de argentários, arrotando euros aos milhões para se apossarem do património do país. Quem aproveita esta ocasião dum modo desavergonhado, como felizes contemplados em tais liquidações por motivo de saldo, são as empresas dos finórios pertencentes à mesma trapaça política, no regaço das quais os “homens de estado” podem sempre encontrar um opíparo tacho à sua espera.</div>
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Mas, a verdade dos factos é bem diferente daquela que nos é apregoada. Da dívida privada externa que, repito, constiui 50% da dívida externa total, nada menos do que 63% resulta da especulação bancária e apenas 15% provém das dívidas das famílias, ou seja, apenas 7,5% da dívida externa completa é devida ao consumo privado. É esta a realidade, o apostalado sobre o aterrador consumo execessivo “acima das nossas possibilidades”, que constitui a principal bandeira da hipócrisia governamental e dos seus bem estipendiados acólitos, representa apenas 7,5% da dívida externa total. E, convém não esquecer que os potenciais consumidores “execessivos”, foram vítimas de dois factores conjugados.</div>
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Por um lado, o anseio de ultrapassar as penosas vicissitudes da vil tristeza das gerações passadas na perseguição de um sonho, o arremedo daquilo que se vivia na Europa que, a partir da adesão ficaria “Connosco”, como apregoavam os políticos no poleiro desse período, ao mesmo tempo que escancaravam despudoradamente os portões do país, desde então idefenso face às garras do capital global. </div>
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Por outro lado, vitimou-nos por igual a política agressiva da banca, no engodo ao fácil crédito consumista com que se apressou a aliciar os incautos clientes. </div>
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Na realidade, e naquilo que diz respeito à divida externa do país, as suas componentes são as seguintes, 63% è devida à especulação bancária, 15% é atribuível ao consumo privado, enquanto o restante se encontra nas mãos da banca, tendo como destino, ao que apregoam, o apoio à economia.</div>
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Nesta trapaça, a especulação bancária utilizou os mais diversos expedientes para engrossar os seus lucros, correndo para esse efeito riscos elevados, que nós agora suportamos. No imediato, trataram de se aproveitar do diferencial entre as taxas de juro passivas, que pagavam pelos empréstimos contraídos junto da banca internacional e as taxas de juro activas, que cobravam aos seus clientes, sobretudo no crédito à habitação, mas também no consumo de bens duráveis e de férias. Os comerciantes de dinheiro da banca portuguesa procuraram de todas as formas engodar os fregueses para os seus planos de crédito, na altura anunciados como o máximo dos deslumbramentos na terra, a oportunidade única de consumir bens até então inacessíveis, segundo o lema “Consuma agora e pague depois”. Todas estas operações de crédito foram suportadas com bons juros, só aparentemene acessíveis, que os negociantes da banca conhecem muito bem a sua usura. </div>
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A ganância atingiu tal dimensão que, quando os problemas de pagamentos ao exterior já afligiam o estado e muitos pediam um acordo de empréstimo junto da UE, os banqueiros afirmavam o contrário e, em sucessivas declarações públicas, asseguravam a pés juntos que semelhante recurso era completamente desnecessário. Os seus lucros ainda não se resssentiam dos perigos de falta de créditos que já ameaçavam a “pátria”, mas logo que a torneira do crédito externo se lhes fechou, mudaram subitamente de opinião e tornaram-se nos mais entusiastas apaniguados do acordo com a futura Troika. A partir de então ficava em causa o seu “patriotismo” que, como é de regra, de novo vinha ao de cima. </div>
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Enquanto a possibilidade do recurso ao crédito externo barato durou, os bancos portugueses conduziram de tal forma os seus mecanismos que precipitaram a economia numa robusta bolha imobiliária. Foi aí, principalmente no sector da habitação, onde o despudor não teve limites, que a mescambilha do crédito se tornou mais evidente. E, apesar de ardilosomente escondida com a cumplicidade das mais “insuspeitas” autoridades, ela aí está, a bolha imobiliária, que força o povo português a apertar cada vez mais o cinto para a pagar, enquanto os hipócritas que a forjaram se pavoneam nos antros de luxo que nós aguentamos. </div>
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Durante muito tempo, era comum uma Câmara Municipal deste país, através do seu presidente, do vereador do pelouro de habitação e urbanismo, ou de todos juntos, olhar para um terreno da sua área de jurisdição como uma mina de ouro, da qual só lhes interessava retirar o máximo de pepitas possível, sem olhar a meios, nem a consequências. Por isso mesmo, depois de identificarem um “bom” lote de terreno até aí não urbanizável, faziam “um acordo de cavalheiros de indústria” com uma empresa imobiliária cúmplice, por vezes propriedade de familiares. Essa imobiliária comprava o dito terreno por baixo preço, por exemplo, a 2 euros o metro quadrado. De seguida, um arquitecto de confiança procedia ao levantamento desse terreno que, após os habituais trâmites, era classificado pela Câmara como urbanizável. Desse modo a sua valorização era imediata e o preço de cada metro quadrado multiplicava-se, digamos por 400, ou mesmo muito mais, passando o seu valor a ascender a 800 euros. Frequentemente, ainda não satisfeitos com a falcatrua, os promotores imobiliários dirigiam-se à administração cúmplice de um banco “amigo” e pediam o capital necessário à construção de um futuro empreendimento imobiliário, sendo a garantia oferecida o terreno anteriormente valorizado. Muitos desses chamados empreendimentos imobiliários nem sequer passaram do projecto, outros foram edificados, mas permanecem com os andares vazios, no entanto o principal objectivo, o lucro chorudo, já tinha sido embolsado. Para além disso, os imóveis que chegaram a ser edificados, foram avaliados muito acima do seu verdadeiro valor e dificilmente se vendiam. Hoje, deflacionados e próximos do seu valor real, valem em média menos 40% do que então, continuando, cada vez mais, sem encontrar comprador. O que para os astuciosos causadores deste saque não representa grande problema, uma vez que as suas contas bancárias foram entretanto convenientemente recheadas. Calcula-se que estas casas vagas, construídas nos últimos 15/20 anos, juntamente com a construção antiga de habitação devoluta, atingem a espantosa cifra de 2 milhões de casas sem gente por todo o país. </div>
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Foi desta forma que se criou a bolha imobiiária, com os bancos em pré-falência, mas com os seus administradores e directores mais ricos do que nunca, bem acompanhados pelos ditos promotores imobiliários e dos variados responsáveis camarários que interferiram nestes processos de pilhagem. </div>
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Acresce ainda, que muitas das ditas empresas imobiliárias não pagam IMI. Com esse objectivo, os tais promotores trataram de criar empresas de promoção imibiliária de caracter fechado, o que as isenta do imposto. Seguem, afinal a norma geral deste país, onde a pilhagem fiscal atinge maioritariamente os assalariados que, juntamente com os pensionistas e os pequenos e médios capitalistas, suportam a maior parte das despesas estatais, incluindo as colossais verbas derivadas do serviços da dívida. Os bancos e os possuídores de grandes fortunas, tal como as empresas rentistas e aquelas especializadas em áreas e negócios altamente lucrativos, forjados em oligopólios ou em negociatas de origem duvidosa, não são integrados de forma proporcional nos badalados “sacrifícios”. Ou seja, os mais ricos e as empresas mais rentáveis e lucrativas gozam de previlégios inerentes ao seu poderio e ao compadrio reinante, sendo-lhes permitido o recurso a escritórios especializados na fuga fiscal e a off-shores, para se eximirem ao pagamento de impostos mais elevados. </div>
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A dimensão desta e de outras falsificações, a nível local e central, é de tal ordem que foi avaliada como responsável pela transferência de qualquer coisa como 66.000 milhões de euros dos cofres públicos para as mãos de privados pouco recomendáveis.</div>
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Mas também a dívida pública tem muito que se lhe diga. E, semelhante panorama não foi apenas devido à função de avalista que o estado assumiu, por via do financiamento externo ao qual os responsáveis pelos investimentos em muitas empresas públicas, votadas à sua sorte sem investimentos por parte do estado-patrão, foram forçados a recorrer. </div>
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Também as badaladas parcerias público-privadas, nomeadamente aquelas das vias de comunicação e da rede hospitalar, contribuíram para esta negra cifra. Só no ano passado, o estado pagou, a título de compensação, 500 milhões de euros às empresas exploradoras das auto-estradas, ditas SCUT. E o caso da ponte Vasco da Gama é paradigmático. Foi entregue a uma empresa privada porque, diziam os governantes, o estado não tinha recursos financeiros para se abalançar a um investimento tão voltuoso. Mas, na realidade o que se passou foi o seguinte. A empresa à qual o governo entregou esse empreendimento apenas contribuíu com 20% do seu custo e, à laia de compensação, o estado entregou-lhe não só a exploração dessa ponte, como também a da 25 de Abril, que já se encontrava totalmente paga. Para “facilitar” a vida” aos utentes, a Lusoponte, a empresa concessionária, encontrou uma medida orginal, aumentou o preço das portagens e acabou com a gratutuídade no mês de Agosto. Tudo isto com o beneplácito dos “homens de estado”...</div>
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Por sua vez, os hospitais público-privados, construídos e equipados pelo estado com o dinheiro que nos é extorquido através do saque fiscal, dão prejuízos de largas centenas de milhões, que o erário público suporta, ... à nossa custa. Este sorvedouro de dinheiro, junta-se àquele ainda maior dos contratos leoninos das empresas concessionárias das auto-estradas, formadas por todo o país por meio de uma aliança entre as maiores empresas de obras públicas e os bancos. Através desses contratos, o estado obriga-se a garantir somas enormes aos concessionários, mesmo que o tráfego nas estradas seja, como acontece actualmente, extremamente reduzido. Estamos perante um processo em que os “investidores” têm a segurança de lucros enormes à custa dos impostos que nos são sacados. </div>
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Saliente-se que os contratos ruinosos deste tipo não existem em mais nenhuma parte do mundo, os que existiram foram extintos. </div>
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Também as lucrativas e ruínosas negociatas bancárias, deram um farto contributo para esta situação. Como foi o caso do banco BPN, criado e administrado por amigos do actual presidente da República. O somatório das diversas parcelas do gigantesco buraco criado por esses trafulhas não deve andar longe dos 8.000 milhões de euros. E, igualmente o Banco Privado Português, que hoje o poder político procura manter no olvido, além do Banif, cuja dimensão do golpe ainda hoje se ignora e também o apoio a todos os outros bancos, efectuado, as mais das vezes, com jogadas obscuras de compadrios e empréstimos simulados.</div>
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Torna-se assim mais fácil perceber a verdadeira origem de uma dívida. que os apologistas do saque generalizado atribuem ao consumo “acima das nossas possibilidades”, de onde extraem como conclusão, própria de semelhantes hipócritas e simuladores, a necessidade de “sacrifícios” impostos ao povo, como a expiação de uma culpa que nos é alheia.</div>
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A dívida foi claramente contraída por essa corja, pelos governantes, os banqueiros e demais capitalistas. E actualmente é utilizada para que os “homens de estado” concretizem uma constante ambição do capital, extorquir tudo o que podem aos trabalhadores para o canalizarem para os capitalistas. É para isso que nos reduzem os salários e as pensões de reforma, nos aumentam a jornada e os dias de trabalho, nos esmagam os salários indirectos, nos aumentam os impostos e, de todas as formas, nos vigarizem e nos roubam. Para que o rendimento do país seja apropriado em cada vez maiores proporções pelo capital. Tudo este sinuoso percurso é facilmente demonstrável. Senão vejamos, no período anterior à queda da ditadura o rendimento do país era distribuído por todos os portugueses nas seguintes proporções: 58% para os capitalistas, a minoria e os restantes 42% pelos trabalhadores, a grande maioria. Após o 25 de Abril, e nos anos que se lhe seguiram, foi possível inverter essa distribuição, ficando os trabalhadores sensívelmente com 58% da riqueza anual produzida e os capitalistas com 42%. Hoje já vivemos novamente com uma distribuição idêntica à do período salazarento, ficando os capitalistas com a maioria do rendimento e os trabalhadores com a fatia mais pequena. Mas ainda não estão satisfeitos! Por todas as formas procuram roubar-nos cada vez mais. O actual governo procura levar a bom porto essa ambição, utilizando sem pudor o pretexto da dívida e dos compromissos internacionais. Quanto aos compromissos nacionais, perante o povo que os guindou aos poleiros que ocupam e os sustenta, constituem letra morta para essa canalha.</div>
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Debrucemos-nos ainda sobre um outro aspecto que condiciona a realidade deste país, a destruição das capacidades produtivas de Portugal. Há 25 anos, com a adesão de olhos fechados, sem quaisquer precauções, à União Europeia, na altura CEE, os sucessivos governantes aceitaram desmantelar as unidades produtivas nacionais a troco de algumas ajudas financeiras prontamente malbaratadas, através de distribuição dos ditos dinheiros entre os amigalhaços do bando do poder. Bem como, através da produção de diversos elefantes brancos do regime, da corrupção crescente e de uma exagerada rede de vias de comunicação que, face à pobreza franciscana da produção do país, se transformaram em vias crescentemente utlizadas para a importação toda a espécie de produtos, industriais e agrícolas dos parceiros da UE, como sejam os bens industriais da Alemanha e os produtos agrícolas de França.</div>
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Assim se destruiu a indústria, de substituição e de consumo corrente, a agricultura e as pescas. E, de tal forma isso foi conduzido que, hoje em dia, quase 60% dos alimentos por cá consumidos são importados. Enquanto isso, cerca de 500.000 ha. de terras com aptidão agrícola foram votadas ao abandono, por camponeses também eles por sua vez abandonados pelos senhores do poder, e forçados a fugirem das suas terras, hoje desertificadas de gentes, ou entregues aos desamparados velhos que por ali resistem. </div>
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Em substituição da produção local, desenvolveram-se com o suporte governamental, enormes quantidades de serviços de reduzido valor acrescentado e agigantaram-se, com beneficio das clientelas partidárias e prejuízo dos consumidores, os parasitismos dos rentistas, em áreas como a banca e os seguros, a electricidade, os telefones e as telecomunicações, bem como os combustíveis. A esta lista, falta ainda o sector das águas, actualmente em avançado estado de decomposição, destinado a permitir o golpe final. </div>
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O resultado destas dificuldades económicas, com um país estagnado, sem crescimento económico há muitos anos, onde aumentaram as necessidades de mercadorias e serviços modernos, induzidas pela necessidade, pelo crédito mais fácil e pelo marketing agressivos, juntaram-se ao depauperamento de uma oferta nacional de rastos e reduzida, conduzindo a um avolumar das importações. Perante esta situação, acompanhada por um volume de exportações de valor reduzido, registou-se um constante agravamento da balança de pagamentos, só possível de suportar com sucessivos recursos ao crédito externo, destinados não só à importação de bens de consumo, mas também de bens de equipamento e de luxo, bem como de inúmeras situações provocadas pela importação de mercadorias e serviços destinados a satisfazer os autênticos desatinos de investimentos supérfluos por parte da nomenclatura lusitana.</div>
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Face a este beco com poucas saídas, a hipocrisia ilimitada dos “homens de estado” tem atingido os pináculos da fantasia, recorrendo de forma sistemática ao uso de expedientes ilusórios com que nos pretendem converter ao seu credo. Estaríamos, garantem eles, a atravessar uma fase de transição, através da qual os apregoados “sacríficios” irão tornar possível o “cumprimento das nossas obrigações”, face aos credores representados pela Troika e, uma vez chegados aos “mercados”, em 2014, iremos arrancar para uma nova fase de crescimento e progresso.</div>
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Nada mais falso! Jamais foi possível assumir os compromissos com a dívida externa pagando o serviço da dívida, a um país em recessão. E, só este ano,o pagamento da dívida externa vai custar aos portugueses imolados à lei do lucro com os “sacríficios” que lhes são impostos, um valor que rondará os 9.000 milhões de euros.</div>
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Na verdade, com semelhantes condições, impostas ao país pelos credores, destruídoras das últimas capacidades produtivas e geradoras de um empobrecimento generalizado, iremos afundar-nos cada vez mais na espiral da recessão e da dívida. Para se poder pagar atempadamente a dívida contraída e os respectivos juros, seria necessário que a economia crescesse com um valor pelo menos igual a 2% ao ano. Ora, como sabemos, acontece precisamente o contrário e a queda do PIB nacional acentua-se. Tomando como exemplo os últimos valores conhecidos, relativos ao primeiro trimestre de 2013, constatamos que indicam uma redução de cerca de 4% do PIB nesse período. Enquanto isso, as projecções possíveis, como é natural, não são absolutamente nada coincidentes com o falso optimismo dos vendedores de iusões. Na realidade, o único país que saíu do buraco recessivo em que se encontrava, enquanto suportava estas medidas contracionistas, impostas tradicionalmente pelo FMI, foi o Chile. Mas, é preciso perceber a que preço se tornou possível atingir esse objectivo. E facilmente se conclui que só foi conseguido através de uma sangrenta ditadura, imposta durante 20 anos e agravando o diferencial de rendimento entre pobres e ricos, alargado sem medida. As condições de vida da população nunca mais foram as mesmas, persistindo a um nível bem distante do período atingido antes do golpe fascista de Pinochet. </div>
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Por outro lado, a miragem com que nos tentam iludir com o “regresso aos mercados”, ou seja aos bancos usurários, encobre uma realidade bem diferente dessa visão idílica com que procuram iludir a população. Os bancos prestamistas regem-se por normas rígidas na defesa do “seu” dinheiro, da sua segurança. Por isso não emprestarão dinheiro a um país de rastos, como ficaremos após esta ajuda devastadora, sem garantias reais e a a imposição de taxas de juro elevadas.</div>
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O resultado do apregoado “regresso aos mercados”, no enublado período a que chamam “pós-troika”, uma vez terminada a sua missão destrutiva em 2014, será a necessidade dos “homens de estado” contraírem novos empréstimos e aceitarem condições muito provavelmente ainda piores do que as actuais, mantendo-se a tutela de uma Troika encapotada e do Banco Central Europeu. De uma forma ou outra, nas condições devastadoras em que o país ficará no “pós-troika”, dependente de importações básicas e com os recursos de toda a ordem ainda mais reduzidos, facilmente se prevê que, continuando a seguir esse caminho, o futuro próximo não será melhor do que a realidade actual.</div>
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Os políticos de serviço não ignoram semelhante panorama mas, mestres no ofício de vendedores da banha da cobra, procuram iludir a população com a promessa de um futuro próximo radioso, para a compensar dos actuais “sacríficios” partilhados por todos aqueles que pertencem ao povo míudo, que as elites estão isentas de semelhante canga e até engordam os seus tecidos adiposos com o infortúnio alheio. Depois dos “amanhãs que cantam”, de uns, temos agora “a desumanidade embuçada” de outros”.</div>
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Já naquilo que diz respeito aos factores meramente exógenos, que contribuiram para este deplorável estado de coisas, terei de começar por referir a forma como esta União Europeia foi concebida, ou seja, uma união das grandes companhias e não uma federação dos povos europeus.</div>
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Uma união que não tem em conta as diferenças de produtividade, de capacidade produtiva e de fiscalidade dos diversos países, unindo-os sob a bandeira de uma unidade monetária e alfandegária, com orçamentos distintos, sem a entreajuda necessária entre as diversas regiões. Naturalmente que um processo destes só pode conduzir ao agravamento das assimetrias, em benefício dos mais fortes e aptos, céleres em tirar o máximo proveito de uma moeda única, da livre instalação em qualquer ponto do território da UE e da livre circulação de mercadorias, seviços e pessoas.</div>
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Semelhante percurso, sem as necessárias defesas e apoios aos mais débeis, teria obrigatoriamente de conduzir aos resultados bem conhecidos de roturas diversas, tal como aconteceu em situações idênticas, levadas a efeito noutros contextos. O caso da união dos diversos estados e autonomias da Itália é, para esse efeito, bastante significativo. A ausência de medidas correctoras e de apoio às regiões menos preparadas industrial e financeiramente, a sua abertura total e indefesa face às regiões mais aptas à união económica sem entraves, levou ao agravamento da situação das regiões do sul, com os efeitos cumulativos que se conhecem, particularmente nos aspectos do sub-desenvolvimento e da dependência relativas E não basta despejar sacos de dinheiro nessas zonas para se obter um crescimento harmonioso. O processo de acumulação de capital é, pela sua natureza hierárquica e centralista, assimétrico, concentra-se nas zonas onde os factores produtivos são mais atractivos, mais lucrativos, abandonando, mais ou menos acentuadamente, as restantes regiões, com os fluxos finaceiros e de toda a ordem a dirigirem-se para os centros mais atractivos. É o que acontece em Portugal, bem como em muitas outras regiões da Europa e do mundo. </div>
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Note-se porém, que, dado os efeitos cumulativos deste processo e a sua transmissão, nomeadamente através da via financeira, as dificuldades dos mais débeis nas vertente orçamental e da balança de pagamentos, entre outras, irão sentir-se cada vez mais por todo o lado, inclusivamente nos países até agora beneficiários desta situação.</div>
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Para percebermos a chamada crise, que entre nós se torna evidente através da dívida externa, precisamos de ter em conta que a classe capitalista e os seus mandatários políticos dos diversos países, e não só da Europa, age dinamicamente na busca de saídas para os problemas que encontra. Sem peias, nem pruridos por parte desses argentários e dos seus representantes governamentais, que colocam sempre em primeiro lugar os lucros esperados e a segurança do capital investido. Por isso mesmo, no próprio coração actual do capital europeu, a Alemanha, já há mais de 10 anos que o governo, por sinal social-democrata, lançou um processo de redução dos custos do trabalho e daquilo a que chamam racionalização do processo produtivo, que se pode traduzir por piores condições para os trabalhadores com um único objectivo. Proporcionar melhores condições para a obtenção de lucros por parte dos capitalistas locais.</div>
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É devido a essa mesma necessidade de obtenção de maiores lucros, que os diversos estados cooperam na transferência de capitais à velocidade da luz, através dum simples clic num computador, para se dirigirem às zonas e sectores onde farejem boas oportunidades de lucro significativo. E, dadas as dificuldades na obtenção de mais valias consideráveis noutras áreas, esses capitais deslocam-se prioritariamente para a especulação financeira. </div>
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Por isso mesmo, em Londres, a maior praça financeira do mundo, transacionam-se operações com títulos de dívida, futuros e muitas outras sem correspondência com a economia real, num valor superior a seis vezes o PIB mundial. De tudo isto resulta que por toda a parte se assiste a um nível de concentração de capitais inimaginável, segundo o princípio “o peixe grande come o peixe pequeno”, e semelhante insanidade já alcançou tal dimensão que as 63.000 pessoas mais ricas do planeta possuem 57% do PIB mundial.</div>
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Torna-se evidente que o desenvolvimento tecnológico e a interdependência global atingidas actualmente já não cabem nos estreitos limites de uma organização social que se fundamenta no lucro, na hierarquia e no salariato. </div>
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Tenhamos em conta que já não é apenas o capital que não tem pátria, agora, as pátrias também não têm capital.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A organização social simbolizada pelo capital, em que uns poucos monopolizam a gestão da sociedade porque são os donos ou mandantes dos instrumentos de produção, das coisas e do dinheiro/capital, enquanto a maioria tem de lhes obedecer e trabalhar´assalariadamente sob as suas ordens e para eles, encontra-se actualmente ultrapassada pelo desenvolvimento tecnológico e organizacional que conduziu à situação da actual. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É indispensável encaminharmos-nos para uma nova organização social. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tendo sempre presente a antiga aspiração da Associação Internacional dos Trabalhadores, “A emancipação dos trabalhadores tem de ser obra dos próprios trabalhadores ! ”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-68328587980412279002013-05-21T12:00:00.004-07:002013-05-21T12:00:47.283-07:00que sindicalismo queremos em Portugal?<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No próximo dia 23, a partir das
18,30, será realizada a última das Jornadas Sobre Sindicalismo, promovidas pela
Tertúlia Liberdade, no Museu da República e Resistência - Grandela na Estrada
de Benfica, 419 (metro Alto dos Moinhos), em que será abordada a situação em
Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estarão presentes vários
elementos ligados ao do movimento sindical português entre eles, um elemento do
Sindicato do Estivadores. Contamos igualmente com a participação de um
representante da corrente anarco-sindicalista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pretendemos apreciar a situação
do sindicalismo em Portugal e os caminhos possíveis. Queremos um sindicalismo
corporativista ou de combate activo?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-72561529958521085732013-05-13T15:30:00.000-07:002013-05-13T15:30:09.840-07:00O sindicalismo de combate - a experiência do SAT na Andaluzia<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No Museu Republica e Resistência
na Estrada de Benfica nº 419, Edifício Grandela (Metro Alto dos Moinhos) na
próxima <b>quinta-feira dia 16 de Maio</b> Francisco León e Francisco Cubero irão
falar connosco sobre a luta tenaz do SAT (Sindicato Andaluz de Trabalhadores) por
uma sociedade diferente e melhor. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O SAT, é um sindicato autónomo,
autogestionário, assemblário, sem membros privilegiados e com mais de 20.000
membros em toda a Andaluzia. Combate o capitalismo particularmente nas zonas
rurais, onde nasceu. Criou cooperativas agrícolas, agroindustriais e de habitação.
No seu quotidiano usa a acção directa, ocupa estradas, supermercados, bancos e
latifúndios num sindicalismo de combate. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como em Somonte, de onde
Francisco Cubero é natural. Esta será uma oportunidade de trocar impressões com
eles. Esta iniciativa integra-se nas Jornadas sobre Sindicalismo que estamos a
promover em parceria com a Biblioteca/Museu da República e Resistência.</div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-33264621115086380392013-05-08T12:37:00.004-07:002013-05-08T12:37:48.492-07:00Feiras de Autogestão na Casa da Achada<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Local - Exterior da Casa da
Achada - Rua da Achada - Mouraria<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Data- 11 de Maio, sábado das
16,30 às 20h.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
FINALIDADE - Dar a conhecer as
realizações no campo da autogestão e cooperativismo e iniciativas individuais,
que evidenciam a possibilidade quer de formas de organização baseadas na
cooperação e no apoio mútuo, quer iniciativas de diversas pessoas que lutam
contra o desemprego e o abandono a que são votadas. Numa demonstração de
colaboração e luta por novas formas de viver.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estarão presentes nas suas bancas
várias cooperativas. associações e indivíduos que darão a conhecer as suas
experiências<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E também haverá Gastronomia e
Música ao Vivo, com José Gordilho e o Flamenco Entre Amigos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Será a 2ª sessão das Feiras de
Auto-Gestão, promovidas pela Tertúlia Liberdade. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-34077319516686661572013-05-08T12:35:00.005-07:002013-05-08T12:35:58.601-07:00Jornadas Sindicais <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na 5ª feira, dia 9 de Maio, terá
lugar no Museu República e Resistência edifício Grandela na Estrada de Benfica,
419, a partir das 18,30 mais uma sessão integrada nas Jornadas Sindicais,
promovidas pela Tertúlia Liberdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Haverá uma vídeo-conferência com
o sindicato autónomo de professores do Rio de Janeiro. Uma experiência sindical
combativa e diferente daquilo que conhecemos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pelo sindicato falará Alexandre
Samis, professor universitário do Rio de Janeiro e o seu interlocutor será o
José Nuno Matos, doutorando em sindicalismo. Em seguida irá travar-se um
debate.<o:p></o:p></div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-80422277652201123862013-04-09T14:02:00.000-07:002013-05-13T15:52:27.641-07:00ÀCERCA DA PRODUTIVIDADE E NÃO SÓ<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No chinfrim que os políticos de
profissão lançam sobre "o indispensável aumento da produtividade",
que juram a pés juntos tratar-se de uma panaceia obrigatória ao curativo da
venerada economia nacional, caninamente ampliado pela auto-intitulada e
domesticada comunicação social, a impostura, o embuste e a ignorância dão as
mãos para nos enredarem numa nebulosa de trapaças e persuadirem-nos a
oprimirmo-nos a nós próprios. E tudo isto em favor da celestial economia
nacional, essa venal dama que só se deixa seduzir pelos detentores de adiposas
contas bancárias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Semelhantes sujeitos falseiam sem
sombra de pudor, quando nos asseguram que é obrigatório trabalharmos muito mais
horas para que a dita produtividade possa aumentar. Com esta e outras
falsidades, confundem deliberadamente o aumento da taxa de exploração, que
perseguem sem dó nem piedade, com a produtividade que apregoam.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por isso mesmo, procuram iludir
os trabalhadores garantindo que só através do esforço de todos, com mais
trabalho e menos descanso, poderemos aumentar a produtividade e dessa forma
atingir o nível de vida da Alemanha, da Suiça e doutros países. Como o cinismo
não paga imposto, nem a mentira mais descabelada é sancionada, procuram
escapulir-se à socapa apesar de semelhantes aleivosias, enquanto se gabam de
serem reconhecidos internacionalmente como personagens de elevado gabarito.
Desgraçados pigmeus intelectuais, cujo valor reconhecido não ultrapassa as
fronteiras dos seus cúmplices de lúgubre ofício. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Trafulhas exímios, o seu único
talento, é o de escamotearem que a única produtividade de que falam, a do
trabalho, já que as restantes, como a do capital ou a da tecnologia lhe são
alheias, não é o resultado do aumento do tempo de trabalho. Resulta, isso sim,
do aumento de produção obtido através da introdução da tecnologia, da inovação e da
organização. Mas estes factores produtivos estão acima das suas competências e
interesses.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porém, aos novos negreiros só
lhes interessa um percurso para obterem o ambicionado aumento dos lucros e
manterem a sua função, cada vez mais enfraquecida, de uma burguesia sem defesas
externas e assediada pela feroz competição global. Ou seja, o aumento da
exploração, obtido através do prolongamento do tempo de trabalho e da redução
dos salários, directos e indirectos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esta classe de políticos
ignorantes e presunçosos, acompanhada de uma burguesa local semi-analfabeta e
pretenciosa, demonstra mais uma vez que é constituída por diligentes descendentes
dos seus antepassados negreiros, em cujos métodos procura inspirar-se.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É assim que as falsidades saem
das suas bocas com a mesma facilidade com que os seus trejeitos histriónicos
simulam pesar com a sorte que fazem sofrer à população. Por isso mesmo,
acompanhados por diversos sacripantas, académicos e outros do mesmo jaez,
repetem constantemente que os trabalhadores alemães têm bons apoios sociais e
auferem muito maiores salários porque a sua produtividade é muitíssimo maior
que a deste pequeno rectângulo. Deste modo, juram-nos por todos os santos e
pelo seu omnipresente deus dinheiro, precisamos de aumentar a nossa
produtividade para sermos pagos em conformidade com os trabalhadores alemães.
Mentirosos sem remédio ou ignorantes completos? Talvez a combinação das duas
vergonhas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pois, na verdade, a produtividade
do trabalho na Alemanha é dupla da que temos por cá, mas os salários
portugueses são quatro vezes menores do que os dos seus colegas alemães. O que
significa que, para ganharmos como os trabalhadores alemães em função das
respectivas produtividades, deveríamos auferir o dobro daquilo que recebemos.
Estes trafulhas mentem descaradamente!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
De facto, a anémica burguesia
portuguesa e os seus representantes governamentais, perseguem apenas um
objectivo, aguentarem-se na procela que atravessa o seu mundo e abala as suas
certezas de opressores, enraizada por séculos de domínio e exploração de um
povo, que sempre têm diligenciado amansar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No surpreende assim que, entre ladainhas
e promessas, busquem as mais requentadas saídas para benefício das suas fortunas. Foi deste modo
que há dias um personagem ministerial de elevado gabarito e triste figura, nos
invadiu as casas via televisão, para anunciar o último desarrincanço
governamental. A instalação em Portugal de dez mil reformados estrangeiros de
elevadas posses.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fazendo constante uso do seu
falso sorriso, que procura assemelhar a uma Gioconda de fancaria, enquanto
escondia a careca finamente penteada com os escassos cabelos que lhe restam,
este importante figurão abriu as goelas, enquanto afagava um dos seus vinte mil
fatos de elevado preço. E, na certa com
receio de uma reação menos cortez, fazia-se acompanhar de um bem nutrido corpo
de seguranças. Cobrindo-lhe as costas, encontrava-se um deles, um mastôndico
troglodita de rosto patibular, enquanto, de ambos os lados, se colocavam dois polícias
anões, devidamente fardados. Mais atrás, em bicos de pés, procurando aparecer
nas imagens televisivas, gesticulava um gorducho baixote, de cabelo ralo e
olhar esgazeado. Tratava-se do ministro do pelouro económico, respeitosamente
mantido à distância, como as seculares regras da hierarquia estatal impõem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Cenário preparado e com os
escrevinhadores atentos e veneradores, ouviu-se a vozinha esganiçada do
ministro-chefe, que arengou, "o
nosso governo, sempre atento à evolução
dos mercados, tomou a firme decisão de desenvolver um novo de segmento do
mercado turístico. Uma autêntica frieira, perdão, fileira, que muito irá
contríbuir para uma ainda maior animação do nosso turismo". Aqui chegado,
alargou-se o seu falso sorriso giocondesco e, em tom esforçado, a sua débil
vozinha pigarreou, " Vamos criar condições para receber 10.000 turistas no
imediato e alargar rapidamente esse número. Nós possumos em Portugal óptimos
condições para os receber". E, sempre no mesmo piar, lá prosseguiu o
sermão, garantindo a bondade da iniciativa, implicitamente da sua larva, sempre
em nome de uns desconhecidos "nós" e invocando a toda a hora um
incerto Portugal, mas jamais deixando a descoberto, quem são semelhantes
"nós" e a que Portugal se refere, deixando igualmente encerrados em espessa neblina todos os
aspectos concretos de semelhante negociata.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Despudoradamente, garantiu-nos,
isso sim, que Portugal é um país óptimo para se viver e que os tais
reformadas de posses, anseiam receber os
benefícios do "nosso" sol e da "nossa" tranquilidade. Teve
mesmo o desplante de revelar que, para converter os potenciais clientes ao seu
credo, vai assegurar-lhes uma
fiscalidade mínima. Muito ao contrário dos trabalhadores e reformados
portugueses, afogados e torturados com uma cada vez maior canga fiscal, esta
gente irá pagar um imposto reduzido.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Terminada esta encenação, retirou-se
pela direita baixa, sempre acolitado pelo baixote lunático, seu colega, bem
como pelo segurança mastadôntico e os polícias anões. Isto tudo, sem que nenhum
dos presentes lhe exige-se regalias semelhantes às anunciadas para os
endinheirados visitantes. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É bem verdade que esses
reformados de outras bandas não estão sujeitos aos tratos de polé que o governo
proporciona aos seus homólogos portugueses e, se alargarem por cá os cordões à bolsa,
irão possibilitar aos donos de Portugal, isto é, os tais "nós", a
compra de mais popós de luxo, viagens principescas e estadias em resorts de
elevada categoria, além da constante frequência de institutos de beleza e
bordéis de sonho, em toda a parte do mundo. Isto tudo, entre muito outros privilégios. Mas nós
também somos gente, senhor ministro. E, ao longo de toda uma vida, sustentamos
as mordomias e regabofes com que você e os seus colegas se delíciam.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ou não será que também tem de ser reduzida a canga fiscal com que nos asfixiam? Já
sabemos a resposta, conhecemos o embuste cínico com que nos mimoseam. Com que
procuram justificar o injustificável, como a hemorrogia de gentes que este país
está sofrendo, em que 200.000
pessoas fugiram à miséria com que nos contemplam, só nos
últimos dois anos. Mas, afinal, não será esse o vosso objectivo governamental?
Expulsar do país aqueles que se sentem estrangeiros na sua própria terra, utilizando
a emigração como válvula de escape, como um
alívio das tensões potenciais, geradoras daquilo que os donos do país
mais temem, o estalar de uma revolta social, isto apesar da apregoada mansidão
que nos atribuem e dos cínicos elogios a
essa pretensa caracteristica lusitana. E tudo isso enquanto por todos os meios
procuram apressar a morte dos velhos pobres, que para essa cambada não
representam mais do que onerosos encargos financeiros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ou talvez também seja conveniente
para as gentes do capital e do estado que a grande maioria da população emigre,
enquanto apressam a morte dos velhos e dos doentes. Neste momento tudo indica
que se propõem levar à cena o segundo
acto desta manhosa novela, ou seja, a substituição da maioria dos portugueses
por velhos estrangeiros abonados. Enquanto que, àqueles trabalhadores de matriz
lusa que por cá restarem, lhes está reservada uma função especial, a de
criadagem servil dos macróbios endinheirados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A estes tri-doutores,
argentários, propagandistas e parasitas estatais, que a toda a hora nos
apavoram com a baixa produtividade nacional, convém colocar uma questão. Qual é
a vossa produtividade?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Qual a produtividade de um
deputado? De um ministro? De um banqueiro? De um capitalista? De um
privilegiado parasita estatal? De um administrador? De um mercenário da caneta?
De um insensível académico tri-doutor? De um sacerdote ou de um general? Como
devemos avaliá-la, mensurá-la ou classificá-la?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Será através do número de leis
anti-populares promulgadas num ano, que um boçal deputado aprova, segundo as
ordens da sua máquina partidária, que a sua produtividade se mede? E um
ministro, vamos medi-lo por via do aumento dos lucros que a sua política
proporciona mensalmente aos capitalistas nacionais? Sobre a produtividade de um
banqueiro, certamente que será mensurvel
através do aumento dos lucros que o seu banco arrecada anualmente e,
proporcionalmente, ao aumento da miséria da população. Quanto à produtividade
do administrador de uma grande empresa, será de recear que se meça, quer pelo
aumento dos ansiados lucros, quer pelo consequente despedimento e
empobrecimento dos seus trabalhadores. Sobre os propagandistas travestidos de
jornalistas, decerto que a avaliação se faz através do número de falsidades e
encómios aos poderosos que produzem diariamente. E quanto aos venais
tri-doutores, serão medidos pelo número de declarações públicas favoráveis aos
donos de Portugal que realizam ao longo de um ano. Já no que diz respeito aos
sacerdotes, a avaliação será complicada face ao número de variáveis em
presença, mas inclino-me para a quantidade de almas que conseguem arrebanhar
para a sua pregação conformista, ao longo de um ano. Por fim os generais, cuja
produtividade é fácil de avaliar. Sem
dúvida que é medida através do número de
mortos que conseguem provocar em período de assassinatos guerreiros ou, nas
alturas de paz, pela quantidade de
obedientes imbecis que conseguem gerar ao longo de um ano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esta poderá ser, realmente, a
verdadeira forma de avaliar as gentes do poder, se forem medidas de acordo com
os interessas que essa corja defende. E, muito para lá de quaisquer outros
aspectos, a manutenção e reprodução de uma iníqua organização social, que lhes
permita a sua manuentenção como classe
social. O que, no caso português, se torna cada dia mais complicado, face à
perda das colonias e à sua debilidade e
incapacidade congénitas, factores a que se alia a feroz concorrência do capital
gobalizado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por isso mesmo, utilizam
crescentemente o único instrumento que dominam, a sobre-exploração do povo
que, para essa pandilha, constitui um
custo variável e habitualmente manipulável, nem que para isso nos matem fome.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Foi com semelhante espírito que
recentemente um argentário-banqueiro, um tal Ulrich, seguiu o exemplo que se atribui
a Maria Antonieta que, quando a multido esfomeada se queixava da falta de pão
lhes repondeu, "Comam brioches".
Pois agora, o nababo Ulrich afirmou que os portugueses têm capacidade
para suportar uma existência de ainda muito maior sofrimento, concluindo que,
"Podem muito bem ficar sem casa e viver na rua".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ainda mais surpreendente que esta aleivosia é
o facto de até agora ninguém ter desmascarado com a necessária firmeza
semelhante patife e muito menos lhe ter dado a resposta que esse facínora merece,
ou seja, lançá-lo nas àguas do rio Tejo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Face a tudo isto, os donos de
Portugal continuam a ampliar a asfixia em que nos mergulharam, enquanto em
simultâneo nos vão prometendo gloriosos amanhãs cantantes. Na dianteira deste
embuste desenfreado destaca-se o Coelho, primeiro-ministro, que tem o desplante
de garantir que já se notam melhorias e em 2014 iniciaremos um esplêndido
progresso. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Perante estes destruídores da
vida e da esperança, falsos profetas que nos prometem um amanhã de delícias,
sabendo que esse paraíso jamais se realizará, mas no qual, simuladores
consumados que são, insistem diáriamente, apetece relembrar o poeta António Aleixo
que, muito a propósito, disse:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vós, que do alto do vosso império<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Prometeis um mundo novo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Cuidado, não vá o povo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Querer um mundo novo a sério!</div>
Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-91852543506246383922013-04-09T14:01:00.002-07:002013-05-08T12:52:38.902-07:00SOBRE A PENÚRIA NA ALIMENTAÇÃO<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">Quantos de nós se querem alimentar e não podem, passam
fome ou comem alimentos impróprios para a saúde? Milhões em Portugal, biliões
no mundo. Porque é que se destroem alimentos, enquanto tanta gente passa fome e
luta com dificuldades para se alimentar? Porque é que se deita o peixe pescado
ao mar, se deixa apodrecer a fruta e se abandonam os campos que poderiam
produzir alimentos? Tantas perguntas e tão poucas respostas, para além da
conversa da treta dos mercados, da crise e por aí fora. Tudo isso dito em tom
que não admite resposta pelos políticos, economistas, propagandistas desta
situação e outros simuladores da mesma espécie. Todos eles se apresentam bem
nutridos, reluzentes, brilhantes e bem vestidos, e não fazem ideia do que são
dificuldades. Embora todos nos assegurem que este é um problema muito complexo
dos tais mercados, que todos ignoram menos eles, e é preciso apertarmos ainda
mais o cinto para que venha aí um maná de prosperidade num futuro desconhecido..
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">È essencial combater esses aldrabões enfarpelados, as
suas mentiras e falsas promessas, se quisermos sair do lodaçal em que esta
corja nos mergulhou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">Antes do mais, convém salientar que nesta organização
social existente, o capitalismo, todos os actos dos capitalistas têm uma
intenção fundamental, a obtenção de lucro. Ganhar dinheiro e ter segurança no
capital investido, é o que interessa aos capitalistas, donos de super mercados,
bancos, sociedades de investimentos, propriedades agrícolas, fábricas e todos
os restantes factores de produção, de troca e financeiros. Essa gente é que
decide, sem nos consultar nunca, o que devem fazer. Fecham fábricas, deixam os
campos ao abandono, especulam, jogam na bolsa, fazem guerras e muito mais, com
um único objectivo, o lucro, o seu guia, deus e senhor. Não lhes interessam as
necessidades do povo, e o seu sofrimento. Limitam-se a controlar-nos, sobretudo
com propaganda e repressão de toda a ordem. Prosperam a fazer promessas de um
futuro distante e, quando muito, concedem-nos uma caridadezinha, sempre muito
útil na ausência da justiça. Mas receiam a liberdade verdadeira, que acompanha
a dignidade e a igualdade. Esta igualdade só está presente no voto, mas é uma
miragem na justiça social, que os aterroriza. A igualdade e a propagandeada
democracia são completamente ignoradas por exemplo no local de trabalho, na
justiça e na distribuição da riqueza produzida. Esta sociedade apregoa-se
democrática mas somos obrigados a obedecer a tudo o que querem os chefes e
patrões e a suportar que essa gente do mando e da riqueza esteja cada vez mais
rica, enquanto o povo fica cada vez mais pobre. Onde estão a liberdade e a
justiça?<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6717943694060842700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6717943694060842700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">Essa gente do dinheiro joga, por exemplo, na Bolsa de
mercadorias de Chicago, onde se transaccionam as matérias-primas do mundo
inteiro. Podem comprar seja o que for, como o trigo a 20 euros a tonelada, mas
nem sequer querem o trigo, é pura especulação. Ficam com um titulo de compra
para dali a 1 ano, por exemplo, receberem esse trigo a 20 euros/tonelada e nem
sequer o utilizam. Tratam de o revender a um preço mais elevado a outros
especuladores, retirando lucros chorudos. Esses outros muitas vezes também
vendem esse título de compra a um preço ainda mais elevado, ficando com a
diferença, ou seja, obtendo bom lucro. E isto acontece inúmeras vezes.
Resultado, o preço de 20/euros a tonelada acaba por ficar a 35 ou mais e muitos
desses compradores ficam-se apenas pela especulação, nem sequer se servem da
mercadoria real. Por isso os preços do trigo, como os de muitos alimentos,
aumentam brutalmente e muitas pessoas não conseguem depois adquirir os produtos
que tem o trigo como matéria-prima, casos do pão, das massas e tantos e mais. E
isto passa-se com tudo, carne, peixe, fruta e por aí fora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">Mas também dentro de um país, como em Portugal, a
especulação floresce e os bancos, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que
financiam os proprietários, na agricultura como outras fases da produção, pedem
juros exorbitantes pelos empréstimos. Quem paga tudo isso? O consumidor
naturalmente e por isso, aqueles de poucas posses, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>muitas vezes não conseguem alimentar-se devido
aos preços elevados e aos baixos salários e reformas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">No meio de tudo isto o Estado apoia estes salteadores
do povo, e invoca a crise e outras cortinas de fumo apenas com uma intenção,
evitar que reivindiquemos aquilo que é nosso, fruto do nosso trabalho, passado
e presente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">Alguns podem perguntar, mas não há leis que evitem
isto? Há leis, claro, feitas e sobretudo aplicadas, pelos interessados em que
tal estado de coisas se mantenha. Leis concebidas para defender estes
exploradores e afastar-nos da defesa dos nossos interesses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Escolham os
vossos representantes”, dizem os políticos profissionais, durante os períodos
eleitorais, mas nós, que sustentamos toda a engrenagem com o nosso trabalho,
não podemos alterar esta roubalheira, nem somos ouvidos quando eles concebem as
leis do nosso descontentamento. A igualdade nesta democracia é só de 4 em 4
anos, perante o voto. E, no entanto, somos nós que temos produzido toda a
riqueza ao longo dos séculos. O poder do estado é destinado a defender essa canalha.
Já viram alguma vez a policia ir prender um capitalista que nos mente e explora?
Mas se ocuparmos a fábrica em protesto, não faltam polícias para nos atacarem. E
também nunca se viu um político profissional no desemprego.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">A ligação entre os capitalistas e os chamados homens
de estado é mais do que evidente, saltam a cada momento de um taxo do estado
para o de uma companhia ou banco e vice versa, e defendem os mesmo tipo de
interesses, ou seja, o domínio sobre o povo e a exploração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">É chegada a altura de reflectirmos sobre tudo isto, de
dizermos basta! e agirmos de forma autónoma e livre. Antes que esta gente do
dinheiro e do poder nos reduza a pão e água, para entregarem mais dinheiro aos
bancos e</span><span lang="PT" style="font-family: Arial;"> </span><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">manterem esta cruel e caduca
organização social</span><span lang="PT" style="font-family: Arial;">.</span></div>
<!--EndFragment-->Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-53416002063839937682013-04-09T13:54:00.004-07:002013-04-09T14:00:17.695-07:00A teia da dívida <!--[if !mso]>
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<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<div style="text-align: left;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">INTRODUÇÃO: CAPTURADOS PELA ARANHA
DA DÍVIDA </span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjinHqAXe2h01mwp3-9EC2NXq7vZYq0AVXW7N605J4fFxZUs0Tl5AVLbZFxas3nRuHe00-ORrUOmZyBsc5-yvL7NuyY9cfAfts_nYoL5myFbBbbOe6O7gzCYgi6NY-i6AXmxaizcG-z9Yc/s1600/Web+of+Debt.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjinHqAXe2h01mwp3-9EC2NXq7vZYq0AVXW7N605J4fFxZUs0Tl5AVLbZFxas3nRuHe00-ORrUOmZyBsc5-yvL7NuyY9cfAfts_nYoL5myFbBbbOe6O7gzCYgi6NY-i6AXmxaizcG-z9Yc/s320/Web+of+Debt.png" width="213" /></a></div>
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">por Ellen Hodgson Brown </span></b><span lang="PT"><b><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><a href="http://resistir.info/financas/ellen_brown.html#asterisco">[*]</a></span></b></span><br />
O presidente Andrew Jackson denominou o cartel bancário de "monstro de
muitas cabeças, como a hidra a devorar a carne do homem comum". O
presidente da municipalidade de Nova York, John Hylan, a escrever na década de
1920, chamou-a de "polvo gigante" que "captura nos seus longos e
poderosos tentáculos nossos responsáveis executivos, nossos corpos
legislativos, nossas escolas, nossos tribunais, nossos jornais e toda agência criada
para a protecção pública". A aranha da dívida devorou propriedades
agrícolas, lares e todos os países que ficaram presos na sua teia. Num artigo
de Fevereiro de 2005 intitulado "A morte da banca" <i>("The
Death of Banking"), </i>o comentador financeiro Hans Schicht escreveu: </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O facto de
ao banqueiro ser permitido conceder crédito várias vezes superior à sua própria
base de capital e de os carteis bancários, os bancos centrais, serem
autorizados a emitir dinheiro de papel fresco em troca de papéis do tesouro,
proporcionou-lhes almoços gratuitos para a eternidade... <i>Através de uma rede
de aranhas financeiras anónimas a tecerem a teia, apenas um punhado de
Banqueiros Reis globais possui e controla isto tudo... Tudo, pessoas, empresas,
Estado e países estrangeiros, todo se tornam escravos aprisionados ao Banqueiro
pelos grilhões do crédito. </i>[1] </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Schicht
escreve que durante a sua carreira teve oportunidade de observar as manigâncias
das finanças a partir de dentro. O jogo ficou tão centralizado e concentrado,
afirma ele, que a maior parte da banca e das empresas dos EUA está agora sob o
controle de um pequeno grupo fechado de homens. Ele denomina o jogo de
"aranhas tecelonas". As suas regras incluem: </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Tornar invisível qualquer
concentração de riqueza. <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Exercer controle através de
"alavancagem" – fusões, tomadas, cadeias partilhadas de holdings
em que uma companhia possui acções de outras companhias, condições
anexadas a empréstimos e assim por diante. <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Exercer administração e
controle pessoal duros, com um mínimo de iniciados <i>(insiders) </i>e de
homens de fachada, os quais têm apenas um conhecimento parcial do jogo. <o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O falecido
Dr. Carroll Quigley foi escritor e professor de história na Georgetown
University e ali foi mentor do presidente Bill Clinton. O Dr. Quigley escreveu
a partir do seu conhecimento pessoal acerca de uma clique de elite de
financeiros globais empenhados em controlar o mundo. O seu objectivo, disse
ele, era "nada menos do que criar um sistema mundial de controle financeiro
em mãos privadas capaz de dominar o sistema político de cada país e a economia
do mundo como um todo". Este sistema era "para ser controlado de um
modo feudal pelos bancos centrais do mundo a actuarem em concertação, por
acordos secretos".[2] Ele chamava a este clique simplesmente os
"banqueiros internacionais". A sua essência não era raça, religião ou
nacionalidade mas apenas uma paixão pelo controle sobre outros humanos. A chave
para o seu êxito era que controlassem e manipulassem o sistema monetário de um país
enquanto permitiam que ele parecesse ser controlado pelo governo. <br />
<br />
Os banqueiros internacionais tiveram êxito em fazer mais do que simplesmente
controlar a oferta monetária. Hoje eles realmente criam a oferta monetária,
embora fazendo com que a mesma pareça ser criada pelo governo. Este esquema
tortuoso foi revelado por Sir Josiah Stamp, director do Banco da Inglaterra e o
segundo homem mais rico da Grã-Bretanha na década de 1920. Ao falar na
Universidade do Texas em 1927, ele lançou esta bomba: </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O sistema
bancário moderno fabrica dinheiro a partir do nada. </span></i><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O processo é talvez a mais espantosa
peça de prestidigitação alguma vez já inventada. A banca foi concebida na
desigualdade e nasceu no pecado... Os banqueiros possuem a terra. Tome-a deles
mas deixem-nos o poder de criar dinheiro e, com um toque de caneta, eles
criarão bastante dinheiro para comprá-la outra vez... Retirem-lhes este grande
poder e todas as grandes fortunas, como a minha, desaparecerão, e então isto
seria um mundo melhor e mais feliz para nele viver... Mas <i>se quiserem
continuar a serem escravos de banqueiros e pagarem o custo da sua própria
escravidão, então deixem os banqueiros continuar a criar dinheiro e controlar o
crédito. </i>[3] </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O Professor
Henry C. K. Liu é economista licenciado por Harvard e presidiu um departamento
na Universidade da Califórnia-Los Angeles antes de se tornar conselheiro de
investimento de países em desenvolvimento. Ele considera o actual esquema
monetário como "farsa cruel". Quando acordarmos para este facto, afirma
ele, toda a nossa visão económica do mundo precisará ser reordenada,
"assim como a física foi sujeita a reordenamento quando a visão do homem
mudou com a percepção de que a terra não é estacionária nem é o centro do
universo". [4] A farsa é que não há virtualmente nenhum dinheiro
"real" no sistema, apenas dívidas. Excepto para moedas, as quais são
emitidas pelo governo e constituem apenas cerca de um milésimo da oferta
monetária, <i>toda a oferta monetária dos EUA consiste agora de dívida a bancos
privados, pois eles criam o dinheiro com entradas nas suas contabilidades. </i>Tudo
é feito por prestidigitação e, como num truque de mágico, temos de assisti-lo
muitas vezes antes de percebermos o que está a acontecer. Mas quando o
fizermos, isto tudo muda. Toda a história tem de ser reescrita. <br />
<br />
Os capítulos seguintes rastreiam a teia de enganos que nos afundou na dívida e
apresenta uma solução simples que poderia tornar o país solvente outra vez. Não
é uma nova solução mas remonta à Constituição: o poder de criar dinheiro
precisa ser devolvido ao governo e ao povo que ele representa. A dívida federal
poderia ser paga, os impostos sobre o rendimento poderiam ser eliminados e os
programas sociais poderiam ser expandidos; e tudo isto poderia ser feito sem
impor medidas de austeridade sobre o povo ou sem atear inflação galopante.
Utópico como possa parecer, isto representa o pensamento de alguns dos melhores
e mais brilhantes homens da América, históricos e contemporâneos, incluindo
Abraham Lincoln, Thomas Jefferson e Benjamin Franklin. Dentre outros factos
impressionantes explorados neste livro destaca-se que: </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O "Federal" Reserve
não é realmente federal. É uma corporação privada possuída por um
consórcio de bancos multinacionais muito grandes (Capítulo 13) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Excepto quanto a moedas, o
governo não cria dinheiro. As notas de dólar (Federal Reserve Notes) são
criadas pelo privado Federal Reserve, o qual empresta-as ao governo.
(Capítulo 2) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A divisa tangível (moedas e
notas de dólar) em conjunto constitui menos de 3 por cento da oferta
monetária dos EUA. Os outros 97 por cento existem apenas como entradas de
dados em écrans de computador, e todo este dinheiro foi criado por bancos
na forma de empréstimos. (Capítulos 2 e 17) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O dinheiro que os bancos
emprestam não é reciclado a partir de depósitos pré-existentes. É dinheiro
novo, o qual não existe até ser emprestado. (Capítulos 17 e 18) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Trinta por cento do dinheiro
criado pelos bancos com entradas na contabilidade é investido nas suas
próprias contas. (Capítulo 18) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O sistema bancário americano, o
qual no passado concedia empréstimos produtivos à agricultura e à
indústria, tornou-se hoje uma máquina gigante de apostas. Uns estimados
US$370 milhões de milhões <i>(trillion) </i>estão agora a cavalgar
complexas apostas de alto risco conhecidas como derivativos – 28 vezes os
US$13 milhões de milhões do produto anual de toda a economia dos EUA.
Estas apostas são financiadas por grandes bancos dos EUA e são feitas em
grande medida com dinheiro emprestado criado num écran de computador. Os derivativos
podem ser, e têm sido, utilizados para manipular mercados, saquear
negócios e destruir economias competidoras. (Capítulos 20 e 32) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A dívida federal dos EUA não
tem sido liquidada desde os dias de Andrew Jackson </span><span lang="PT"><a href="http://resistir.info/financas/ellen_brown.html#nr"><b><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[NR 1]</span></b></a></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> . Só os juros são pagos, enquanto a parte
principal continua a crescer. (Capítulo 2) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O imposto federal sobre o
rendimento foi instituído especificamente para coagir os contribuintes a
pagarem os juros devidos aos bancos sobre a dívida federal. Se a oferta
monetária houvesse sido criada pelo governo ao invés de ser emprestada dos
bancos que a criaram, o imposto sobre o rendimento teria sido
desnecessário. (Capítulos 13 e 43) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Só os juros sobre a dívida
federal em breve serão maiores do que os contribuintes podem permitir-se
pagar. Quando não pudermos pagar, o sistema do dólar baseado na dívida da
Reserva Federal deve entrar em colapso. (Capítulo 29) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Ao contrário d crença popular,
a inflação rastejante não é provocada pela impressão irresponsável de
dólares por parte do governo. É provocada pelos bancos que expandem a
oferta monetária com empréstimos. (Capítulo 10) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A maioria das inflações
galopantes vistas nas "repúblicas de bananas" foi provocada não
por governos nacionais a imprimirem excesso de dinheiro e sim por
especuladores institucionais globais a atacarem e a desvalorizarem-nas nos
mercados internacionais. (Capítulo 25) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A mesma espécie de desvalorização
especulativa poderia acontecer ao dólar dos EUA se os investidores
internacionais o abandonassem como divisa global de "reserva, algo
que eles estão agora a ameaçar fazer em retaliação pelo que entendem ser o
imperialismo económico americano. (Capítulos 29 e 37) <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Há um caminho para fora deste
pântano. Os primitivos colonizadores americanos descobriram-no, tal como
Abraham Lincoln e alguns outros líderes nacionais: o governo pode
recuperar, tomando de volta, o poder de emitir dinheiro dado aos bancos.
(Capítulos 8 e 24) <o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As Federal
Reserve Notes dos banqueiros e as moedas do governo representam dois sistemas
monetários separados que têm estado a competir pelo domínio ao longo da
história registada. Houve tempo em que o direito de emitir moeda era o direito
soberano do rei; mas aquele direito foi usurpado por agiotas. Hoje o soberano é
o povo e as moedas, que constituem menos de um milésimo da oferta monetária,
são tudo o que restou da nossa soberania monetária. Muitos países emitiram com
êxito o seu próprio dinheiro, pelo menos durante algum tempo; mas o
dinheiro-dívida dos banqueiros geralmente infiltrou o sistema e acabou por
tomá-lo. Estes conceitos são tão estranhos em relação ao que nos tem sido
ensinado que pode ser difícil envolver as nossas mentes em torno deles, mas os
factos foram fundamentados por muitas autoridades confiáveis. Para citar umas
poucas: <br />
<br />
Robert H. Hemphill, Administrador de Crédito do Federal Reserve Bank of
Atlanta, escreveu em 1934: </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Estamos
completamente dependentes dos bancos comerciais. <i>Alguém tem de tomar
emprestado todo dólar que temos em circulação, cash ou crédito. </i>Se os
bancos criam muito dinheiro sintético estamos prósperos; se não, passamos fome.
<i>Estamos absolutamente sem um sistema monetário permanente. </i>Quando alguém
obtém um domínio completo do quadro, o absurdo trágico da nossa posição sem
esperança é quase incrível, mas ali está. <i>Este é o assunto mais importante
para pessoas inteligentes investigarem e reflectirem. </i>[5] </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Graham
Towers, Governador do Bank of Canada de 1935 a 1955, reconheceu: </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Bancos criam
dinheiro. Isso é o que eles fazem... O processo de fabricação do dinheiro
consiste em fazer uma entrada num livro. Isso é tudo... <i>Cada vez que um
banco faz um empréstimo... novo crédito bancário é criado – dinheiro novo em
folha. </i>[6] </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Robert B.
Anderson, Secretário do Tesouro no governo Eisenhower, disse numa entrevista
publicada no número de 31/Agosto/1959 da <i>U.S. News and World Report: </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Quando um
banco faz um empréstimo, ele simplesmente acrescenta à conta de depósito do
tomador naquele banco a quantia do empréstimo. <i>O dinheiro não é tomado do
depósito de qualquer outra pessoa, ele não foi pago anteriormente ao banco por
qualquer pessoa. É dinheiro novo, criado pelo banco para a utilização do
tomador. </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Michel Chossudovsky,
Professor de Ciências Económicas na Universidade de Ottawa, durante a crise de
divisas asiática de 1998 afirmou: </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As reservas
monetárias mantidas nas mãos de "especuladores institucionais"
excedem de longe as limitadas capacidades dos bancos centrais do mundo. Este
últimos, a actuarem de forma individual ou colectiva, já não são capazes de
combater a maré de actividade especulativa. <i>A política monetária está nas
mãos de credores privados que têm a capacidade de congelar orçamentos de
Estado, paralisar processos de pagamento, impedir o desembolso regular de
salários para milhões de trabalhadores (como na antiga União Soviética) e
precipitar o colapso de programas de produção e sociais. </i>[7] </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Hoje, as
Federal Reserve Notes e os empréstimos em US dólar dominam a economia do mundo;
mas esta divisa internacional não é dinheiro emitido pelo povo americano ou o
seu governo. É dinheiro criado e emprestado por um cartel privado de banqueiros
internacionais, e este cartel capturou os próprios Estados Unidos irremediavelmente
numa teia de dívida. Em 2006, a dívida conjunta pessoal, corporativa e federal
nos Estados Unidos atingiu uns estarrecedores 44 milhões de milhões de dólares
– quatro vezes o rendimento nacional colectivo, ou US$147.312 para todo homem,
mulher e criança no país.[8] Os Estados Unidos estão legalmente em bancarrota,
definido no dicionário como ser incapaz de pagar as próprias dívidas, estar
insolvente, ou ter passivos em excesso em relação a um valor de mercado
razoável dos activos possuídos. Em Outubro de 2006, a dívida do governo dos EUA
atingiu uma quantia de tirar o fôlego: US$8,5 milhões de milhões. Os governos
locais, estaduais e nacional estão tão pesadamente endividados que têm sido
forçados a liquidar activos públicos para satisfazer credores. Escolas
apinhadas, estradas apinhadas e cortes nos transportes públicos estão a erodir
a qualidade de vida americana. Um relatório de 2005 da American Society of
Civil Engineers atribuiu à infraestrutura do país uma graduação global de D,
incluindo suas estradas, pontes, sistemas de água potável e outras obras
públicas. "Os americanos estão a gastar mais tempo paralisados no tráfego
e menos tempo com as suas famílias", disse o presidente do grupo.
"Precisamos estabelecer um plano abrangente e a longo prazo de
infraestrutura" [9] Precisamos mas não podemos, porque o governo está
arruinado a todo nível. <br />
</span><b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Dinheiro na Terra de Oz </span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvCApFMd2BR8bodeQE_jcyHk8GrVDtuh3LKABARpwjOMYOTZB0MjivwhsuwdlHkPAJfGZZpEvG0LP11rP-Tv_U8QOQSISNwmuzBI_sNvpgch9-4HEsEW9cVRRjj_8Z2-Dz2VobrK6Tqxo/s1600/Dinheiro+na+Terra+da+Oz.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvCApFMd2BR8bodeQE_jcyHk8GrVDtuh3LKABARpwjOMYOTZB0MjivwhsuwdlHkPAJfGZZpEvG0LP11rP-Tv_U8QOQSISNwmuzBI_sNvpgch9-4HEsEW9cVRRjj_8Z2-Dz2VobrK6Tqxo/s320/Dinheiro+na+Terra+da+Oz.png" width="320" /></a></div>
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><b><br /></b>
<br />
Se os governos por toda a parte estão em dívida, a quem devem? A resposta é que
estão em dívida para com bancos privados. A "farsa cruel" é que os
governos estão em dívida de dinheiro criado num écran de computador, dinheiro
que poderiam eles próprios ter criado. O vasto poder adquirido através deste
passe de mágica por uma pequena clique de homens a puxarem os cordéis do governo
nos bastidores evoca imagens de <i>O feiticeiro de Oz </i></span><span lang="PT"><a href="http://resistir.info/financas/ellen_brown.html#nr"><b><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[NR
2]</span></b></a></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> , um conto
de fadas clássico americano que se tornou uma rica fonte de imagens para
comentadores financeiros. O editorialista Christopher Mark escreveu numa série
intitulada "O grande engano": </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Benvindo ao
mundo do Banqueiro Internacional, o qual, tal como no famoso filme <i>The
Wizard of Oz, </i>fica por trás das cortinas a orquestar os decisores da
política nacional e internacional e os chamados líderes eleitos. [10] </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O falecido
Murray Rothbard, economista da escola clássica austríaca, escreveu: </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br />Dinheiro e
banca foram feitos aparecer como processos misteriosos e herméticos que devem
ser guiados e operados por uma elite tecnocrática. Eles não são nada disso. Em
matéria de dinheiro, ainda mais do que no restos dos nossos assuntos, temos
sido trapaceados por um maligno Feiticeiro de Oz. [11] </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Em 2002, num
artigo intitulado "Quem controla o Sistema de Reserva Federal?",
Victor Thorn escreveu: </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Na essência,
o dinheiro tornou-se nada mais do que ilusão – um número ou quantia electrónica
num écran de computador. ... Com o andar do tempo, temos uma tendência
crescente para sermos sugados dentro deste vórtex de irrealidade do Feiticeiro
de Oz [por] sacerdotes-mágicos que utilizam a ilusão do dinheiro como seu
dispositivo de controle. [12] </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">James
Galbraith escreveu em <i>The New American Prospect: </i></span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Nós ficamos
... com a ideia de que o Federal Reserve Board não sabe o que está a fazer.
Isto é a teoria "Feiticeiro de Oz", na qual afastamos as cortinas só
para encontrar um velho com uma face enrugada, a brincar com luzes e alto-falantes.
[13] </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As analogias
com <i>O feiticeiro de Oz </i>funcionam por uma razão. Segundo os mais recentes
comentadores, o conto escrito realmente como uma alegoria monetária, numa época
em que a "questão monetária" era um assunto chave na política
americana. Na década de 1890, os políticos ainda estavam a debater
apaixonadamente quem deveria criar o dinheiro do país e do que ele deveria
consistir. Deveria ser criado pelo governo, com plena responsabilização para
com o povo? Ou deveria ser criado por bancos privados por trás de portas
fechados, para as finalidades privadas dos próprios bancos? <br />
<br />
William Jennings Bryan, o candidato Populista à presidência em 1896 e novamente
em 1900, montou o último desafio sério ao direito de banqueiros privados
criarem a oferta monetária nacional. Segundo os comentadores, Bryan foi
representado por Frank Baum, em 1900, no livro <i>The Wonderful Wizard of Oz by
the Cowardly Lion. </i>O Leão finalmente provou que era o Rei dos Animais ao
decapitar uma aranha gigante que aterrorizava todos na floresta. A aranha
gigante que Bryan desafiava na viragem do século XX era o cartel bancário
Morgan/Rockefeller, o qual pretendia usurpar o poder de criar o dinheiro do
país ao povo e ao seu governo representativo. <br />
<br />
Antes da I Guerra Mundial, dois sistemas opostos de economia política competiam
pelo predomínio nos Estados Unidos. Um operava a partir da Wall Street, o
distrito financeiro de Nova York que veio a ser o símbolo das finanças
americanas. O seu endereço mais importante era Wall Street 23, conhecido como a
"Casa de Morgan". J. P. Morgan era um agente de poderosos interesses
britânicos. Os Feiticeiros da Wall Street e os banqueiros do Velho Mundo a
puxarem seus cordões procurando estabelecer uma divisa nacional que fosse
baseada no "padrão ouro", uma divisa criada de forma privada pela
elite financeiro que controlava o ouro. O outro sistema remontava a Benjamin
Franklin e operava a partir de Filadelfia, a primeira capital do país, onde foi
efectuada a Convenção Constitucional e a "Society for Political
Inquiries" de Franklin planeou a industrialização e obras públicas que
libertariam a nova república da escravidão económica à Inglaterra. [14] A
facção de Filadelfia favorecia um banco de acordo com o modelo estabelecido na
provinciana Pennsylvania, onde um gabinete estadual de empréstimos emitia e
emprestava dinheiro, arrecadava os juros e devolvia-o ao governo provincial
para ser utilizado no lugar de impostos. O presidente Abraham Lincoln retornou
ao sistema colonial de dinheiro emitido pelo governo durante a Guerra Civil,
mas ele foi assassinado e os banqueiros reclamaram o controle da máquina do
dinheiro. O golpe silencioso da facção da Wall Street culminou com a aprovação
do Federal Reserve Act em 1913, algo que eles alcançaram enganando Bryan e outros
congressistas desconfiados levando-os a pensar que o Federal Reserve era
realmente federal. <br />
<br />
Hoje, o debate sobre quem deveria criar a oferta monetária nacional é ouvido
raramente, principalmente porque poucas pessoas percebem mesmo que isso é uma questão.
Políticos e economistas, assim como toda a gente, simplesmente assumem que o
dinheiro é criado pelo governo e que a "inflação" de que todos se
queixam é provocada por um governo fora de controle que faz correr as
impressoras do dólar. Os mestres dos fantoches que trabalhavam a máquina do
dinheiro eram mais visíveis na década de 1890 do que são hoje, em grande medida
porque eles ainda não haviam tido êxito em comprar os media e dominar a opinião
pública. <br />
<br />
A teoria económica é um assunto árido e amedrontador que foi tornado
intencionalmente complexo pelo interesse dos bancos em esconder o que realmente
está a acontecer. É um assunto que precisa de esclarecimento urgente, com
imagens, metáforas, personalidades e um enredo. Assim, antes de entrar nos tediosos
pormenores do sistema moderno de dinheiro-baseado-sobre-dívida, efectuaremos
uma excursão ao passado, a um tempo mais simples, quando as questões monetárias
eram mais óbvias e ainda assim tópico de discussões candentes. A linha mestra
do enredo de <i>O feiticeiro de Oz </i>foi traçada para a primeira de sempre
marcha sobre Washington, liderada por um obscuro homem de negócios de Ohio que
em 1894 procurou persuadir o Congresso a retornar ao sistema de Lincoln de
dinheiro emitido pelo governo. Além de disparar um século de marchas de
protesto e o mais famoso conto de fadas do país, este visionário pouco
conhecido e o bando de desempregados que ele liderou podem realmente ter tido a
solução para todo o problema monetário, então e agora. </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 13.5pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.amazon.fr/gp/redirect.html?ie=UTF8&location=http%3A%2F%2Fwww.amazon.fr%2FWeb-Debt-Shocking-Truth-System%2Fdp%2F0979560810%3Fie%3DUTF8%26s%3Denglish-books%26qid%3D1243692525%26sr%3D8-1&tag=resistirinfo-21&linkCode=ur2&camp=1642&creative=6746" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target=""_new""></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6717943694060842700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6717943694060842700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6717943694060842700" name="nr"></a><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">NR 1: Andrew Jackson: 7º presidente
dos Estados Unidos (1829-1837) <br />
NR 2: O Feiticeiro de Oz, filme de 1938 estrelado por Judy Garland (baseado num
livro de 1901 de L. Frank Baum) </span><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br />
<br />
<b>Clique </b></span><span lang="PT"><span style="mso-field-code: " HYPERLINK \0022http\:\/\/www\.amazon\.fr\/gp\/redirect\.html?ie=UTF8&location=http%3A%2F%2Fwww\.amazon\.fr%2FWeb-Debt-Shocking-Truth-System%2Fdp%2F0979560810%3Fie%3DUTF8%26s%3Denglish-books%26qid%3D1243692525%26sr%3D8-1&tag=resistirinfo-21&linkCode=ur2&camp=1642&creative=6746\0022 \\t \0022_new\0022 ";"><b><u><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">The
Web of Debt</span></u></b></span></span><b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shape
id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1026" type="#_x0000_t75" alt="Description: http://www.assoc-amazon.fr/e/ir?t=resistirinfo-21&l=ur2&o=8"
style='width:1pt;height:1pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file://localhost/Users/joaosilva/Library/Caches/TemporaryItems/msoclip/0/clip_image005.gif"
o:title="//www.assoc-amazon.fr/e/ir?t=resistirinfo-21&l=ur2&o=8"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img alt="Description: http://www.assoc-amazon.fr/e/ir?t=resistirinfo-21&l=ur2&o=8" border="0" height="3" src="file://localhost/Users/joaosilva/Library/Caches/TemporaryItems/msoclip/0/clip_image006.gif" v:shapes="Imagem_x0020_1" width="3" /><!--[endif]--></span></b><b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">para encomendar o livro. </span></b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 100%px;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="padding: 5.25pt 5.25pt 5.25pt 5.25pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 18.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Conteúdo de <i>A teia da dívida </i><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Sumário/Agradecimentos
<br />
Prefácio, por Reed Simpson, Banker and Developer <br />
Introdução: Capturado pela aranha da dívida <br />
<br />
Secção I – A ESTRADA DE LADRILHOS AMARELOS: DO OURO ÀS FEDERAL RESERVE NOTES <br />
1- Lições de <i>O feiticeiro de Oz </i><br />
2- Por trás da cortina: O Federal Reserve e a dívida federal <br />
3- Experimentos em utopia: Papel-moeda colonial como moeda de curso legal <br />
4- Como o governo foi persuadido a tomar emprestado o seu próprio dinheiro <br />
5- Dos matriarcado da abundância aos patriarcados da dívida <br />
6- Puxando os cordéis do rei: Os agiotas tomam a Inglaterra <br />
7- Enquanto o Congresso cochila em campos de papoulas: Jefferson e Jackson
tocam o alarme <br />
8- Espantalho com cérebro: Lincoln frustra os banqueiros <br />
9- Lincoln perde a batalha com os mestres das finanças europeias <br />
10- A grande impostura: O padrão ouro e o homem de palha da inflação <br />
<br />
Secção II – OS BANQUEIROS CAPTURAM A MÁQUINA DO DINHEIRO <br />
11- Nada como o lar: A combater pela propriedade agrícola familiar <br />
12- Cabeça pretensiosas e mãos invisíveis: O governo secreto <br />
13- Reunião de bruxas: O caso da Ilha Jekyll e o Federal Reserve Act de 1913 <br />
14- A domar o leão: O imposto federal sobre o rendimento <br />
15- Graves consequências: A Grande Depressão <br />
16- A lubrificar as juntas enferrujadas da economia: Roosevelt, Keynes e o
New Deal <br />
17- Wright Patman revela a máquina do dinheiro <br />
18- Um olhar ao manual do Fed: "Modern Money Mechanics" <br />
19- Ataques de ursos e <i>short sales: </i>A devorar mercados de capitais <br />
20- Hedge Funds e derivativos: Um cavalo de cor diferente <br />
<br />
Secção III – ESCRAVIZADOS PELA DÍVIDA: A REDE DOS BANQUEIROS ESTENDE-SE A
TODO O GLOBO <br />
21- Adeus estrada de ladrilhos amarelos: Das reservas ouro aos petrodólares <br />
22- A armadilha tequila: A história real por trás da estranha invasão ilegal <br />
23- A libertar os winkies amarelos: O sistema da nota verde floresce lá fora <br />
24- Maldição ridicularizada: "Alemanha financia uma guerra sem
dinheiro" <br />
25- Outro olhar à trapaça inflacionária: Alguns "manuais" de
hiper-inflações revisitados <br />
26- Campos de papoila, guerras do ópio e tigres asiáticos <br />
27- A despertar o gigante sonolento: O sistema da nota verde de Lincoln vai para
a China <br />
28- A recuperar a jóia do Império Britânico: Movimento popular toma a Índia <br />
<br />
Secção IV – A ARANHA DA DÍVIDA CAPTURA A AMÉRICA <br />
29- O trabalho duro do Tin Man: Servidão da dívida para os trabalhadores
americanos <br />
30- O isco na armadilha da dívida do consumidor: a ilusão da propriedade do
lar <br />
31- A perfeita tempestade financeira <br />
32- No olho do ciclone: Como a crise dos derivativos paralisou o sistema
bancário <br />
33- Mantendo a ilusão: A amarrar mercados financeiros <br />
34- Colapso: A bancarrota secreta dos bancos <br />
<br />
Secção V – OS CHINELOS MÁGICOS: RECUPERAR O PODER MONETÁRIO <br />
35- A progredir da escassez para a abundância tecnicolor <br />
36- O Movimento da Divisa Comunitária: Evitar a teia da dívida com divisas
"paralelas" <br />
37- A questão do dinheiro: Debate entre os defensores do ouro e os da nota
verde <br />
38- A dívida federal: Um caso de pensamento desorganizado <br />
39- Liquidar a dívida federal sem provocar inflação <br />
40- O dinheiro "helicóptero": O novo balão de ar quente do Fed <br />
<br />
Secção VI – VENCER A ARANHA DA DÍVIDEA: UM SISTEMA BANCÁRIO QUE SIRVA O POVO <br />
41- Restaurar a soberania nacional com um sistema bancário verdadeiramente
nacional <br />
42- A questão do juro: Ben Franklin resolver o problema do contrato
impossível <br />
43- Salvamento, compra de controle accionário ou tomada corporativa? Bater os
Barões Ladrões no seu próprio jogo <br />
44- O conserto rápido: O governo que paga a si próprio <br />
45- O Tin Man ganha coragem: Resolver o problema da dívida do Terceiro Mundo <br />
46- Construir uma ponte: Rumo a um novo Bretton Woods <br />
47- Sobre o arco-íris: Governo sem impostos ou dívida <br />
<br />
Glossário <br />
Bibliografia seleccionada e leituras sugeridas <br />
Notas <br />
Index </span></b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 13.5pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Clique <br />
</span></b><span lang="PT"><span style="mso-field-code: " HYPERLINK \0022http\:\/\/www\.amazon\.fr\/gp\/redirect\.html?ie=UTF8&location=http%3A%2F%2Fwww\.amazon\.fr%2FWeb-Debt-Shocking-Truth-System%2Fdp%2F0979560810%3Fie%3DUTF8%26s%3Denglish-books%26qid%3D1243692525%26sr%3D8-1&tag=resistirinfo-21&linkCode=ur2&camp=1642&creative=6746\0022 \\t \0022_new\0022 ";"><b><u><span lang="EN-US" style="color: blue; font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">The Web of Debt: The Shocking Truth About Our Money
System and How We Can Break Free</span></u></b></span></span><b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="Imagem_x0020_2" o:spid="_x0000_i1025"
type="#_x0000_t75" alt="Description: http://www.assoc-amazon.fr/e/ir?t=resistirinfo-21&l=ur2&o=8"
style='width:1pt;height:1pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file://localhost/Users/joaosilva/Library/Caches/TemporaryItems/msoclip/0/clip_image007.gif"
o:title="//www.assoc-amazon.fr/e/ir?t=resistirinfo-21&l=ur2&o=8"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img alt="Description: http://www.assoc-amazon.fr/e/ir?t=resistirinfo-21&l=ur2&o=8" border="0" height="3" src="file://localhost/Users/joaosilva/Library/Caches/TemporaryItems/msoclip/0/clip_image008.gif" v:shapes="Imagem_x0020_2" width="3" /><!--[endif]--></span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br />
para encomendar o livro. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br />
<br />
</span></b><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6717943694060842700" name="asterisco"><b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[*]</span></b></a><b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> Foi promotora em Los Angeles,
autora de 11 livros, viveu em países do Terceiro Mundo. </span></b><span lang="PT"><a href="mailto:ellenhbrown@gmail.com"><b><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">ellenhbrown@gmail.com</span></b></a></span><b><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> <br />
<br />
O original encontra-se em </span></b><span lang="PT"><span style="mso-field-code: " HYPERLINK \0022http\:\/\/www\.webofdebt\.com\/\0022 \\t \0022_new\0022 ";"><b><u><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">http://www.webofdebt.com/</span></u></b></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span lang="PT"><span style="mso-field-code: " HYPERLINK \0022http\:\/\/www\.webofdebt\.com\/\0022 \\t \0022_new\0022 ";"><b><u><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></u></b></span></span></div>
<span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<!--EndFragment-->Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-31856357061676540202013-04-09T13:54:00.000-07:002013-04-09T13:54:04.378-07:00MERCADOS & SOLIDARIEDADE
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<br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;">Entendo que vale a pena reflectir sobre as
questões do mercado e da solidariedade. Para isso vou procurar centrar-me sobre
a seguinte questão, o mercado pode ser solidário? Naturalmente que estas são
tão só algumas pistas não suficientemente elaboradas, que extravasam o tema em
análise e valem o que valem. Trata-se apenas de um simples contributo para que
outros se debrucem sobre o assunto, o aprofundem e reflictam sobre ele. E isto
porque partilho a opinião de que se deve teorizar sobre a nossa prática e levar
à prática essa teoria, numa relação constante.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Antes do mais, devo evidenciar a minha posição sobre aquilo a que se
convencionou chamar crise, uma vez que essa mesma crise está umbilicalmente
ligada aos “mercados” e aos apoios, mais ou menos solidários que, a propósito
da atenuação dos efeitos da dita crise, se desenvolvem a vários níveis e em
diversos locais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">A crise actual é, em minha opinião, constituída por várias crises.
Temos, por exemplo, a crise da dívida soberana na Europa, a mais badalada e,
entre nós, apelidada de “A Crise”, que tudo justifica, mesmo as maiores
malfeitorias sobre as populações. Ora essa crise da dívida soberana, isto é,
aquela que é assumida junto dos credores externos pelo Estado, é, antes do
mais, o resultado de uma outra crise, a económica. A esta acrescem as
assimetrias causadas pelo próprio formato e regras da União Europeia, desde a
sua criação e mais acentuadamente a partir de Tratado de Mastrich, que
aprofundou as gritantes desigualdades já à partida existentes entre os diversos
estados da União.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Concretizando, e de forma muito resumida, o projecto da União Europeia é
fundamentalmente um projecto que visa promover a união e o crescimento dos
capitais europeus, um projecto destinado a favorecer o desenvolvimento das
empresas da Europa comunitária, fundamentalmente das grandes e mais
modernizadas empresas, as quais se situam esmagadoramente nos estados mais
desenvolvidos e poderosos do continente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Convém reforçar esta premissa, a finalidade da União Europeia, desde a
sua criação até hoje, é a criação de condições que possibilitem o
desenvolvimento e a reprodução do capitalismo europeu, embora esse “capitalismo
europeu”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nunca tenha existido enquanto
tal<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e continue a não existir. O que
existe é o capitalismo dos diferentes países europeus, embora a livre
circulação de capitais tenha conduzido a uma internacionalização capitalista
europeia, e de todo o planeta, cada vez maior. Apesar deste panorama, as
grandes empresas internacionais que dominam os diversos sectores da economia,
continuam a sentir a necessidade do apoio do”seu” estado de origem, da matriz
que lhes fornece o indispensável suporte para levarem à prática as suas
respectivas actividades, fundadas no domínio e na exploração. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Quanto aquilo que diz respeito à melhoria das condições de vida das
populações, assim como a uma solução efectiva dos problemas de ordem ecológica,
migratória, de combate e anulação das assimetrias educacionais, culturais,
regionais e de toda ordem, só se torna atractiva se corresponder aos interesses
do capital. Tais melhorias, convém salientar, são custeadas através do erário
público, o que face à actual crise generalizada se torna cada vez mais difícil
de prosseguir, em virtude da redução da arrecadação de impostos por parte do
Estado. Isto porque as finanças públicas se ressentem do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>agravamento na arrecadação de impostos,
actualmente muito mais reduzido em consequência da menor actividade económica e
também<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como consequência das isenções
fiscais prodigalizadas ao capital e património, particularmente às grandes
empresas e fortunas. Recorde-se que durante o período de crescimento do
capitalismo na Europa, o capital não colocava entraves à aplicação de parte das
receitas fiscais em apoios sociais e de outra ordem, enquanto hoje, na actual
situação de penúria, agravada por eles próprios, os mesmos porta vozes do
capitalismo e os seus papagaios amestrados se afadigam em diatribes contra as
despesas de carácter social.</span><span lang="PT" style="font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Por outro lado, a forma como foi concebida e organizada a União Europeia
e em particular a implementação essencialmente política do euro, teria
necessariamente de levar ao aproveitamento das oportunidades de concentração,
de livre circulação e de escala, por parte daqueles que tinham dimensão,
capacidades financeiras, tecnológicas, de infra-estruturas e de toda a ordem
para as aproveitarem, ou seja, as empresas e regiões mais poderosas e
capacitadas para recolher benefícios provenientes de uma moeda e espaço
económico único, enquanto que os restantes teriam fatalmente de acentuar a
dependência face aos mais poderosos e estagnarem ou mesmo regredirem. Este é o
corolário da organização social hierarquizada em que se fundamenta o sistema
capitalista. Por isso mesmo as regiões e estados onde se concentram as empresas
e sectores económicos de maior valor acrescentado e maior produtividade, dão
origem a regiões e estados com orçamentos mais equilibrados, beneficiando ainda
de uma fiscalidade de grau superior e mais eficiente comparativamente aos
estados mais débeis.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Devido à mesma ordem de razões, resulta também natural que aqueles
estados que não possuem semelhantes vantagens comparativas sigam as modas,
estilos e símbolos em uso nos países de capitalismo maduro, importando
equipamentos e toda a espécie de produtos e serviços considerados modernos e
mais conformes à afirmação de poder na organização hierárquica que preside a
esta sociedade de classes. Como consequência, os seus aparelhos produtivos
estiolam face à concorrência externa que apresenta produtos mais baratos e
atractivos, tanto tecnológica como simbolicamente. Assim vão acumulando
deficits comerciais e ficam na dependência do indispensável financiamento
obtido em bancos dos países excedentários, para conseguirem equilibrar as suas
contas externas. Esta dependência impõe-se e agrava-se, uma vez que a poupança
interna é reduzida e ainda por cima emigra para destinos mais atractivos e
lucrativos no exterior. As mais das vezes para paraísos fiscais, e ou para os
mesmo estados que beneficiam desta engrenagem de dependência, voltando por
vezes à origem, sob a forma de capitais externos com destino a empréstimos com
elevados juros cobrados ao estado de onde eram originários. O resultado destas
operações, é o acentuar do serviço da divida e da dependência financeira face
ao exterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="PT" style="font-family: Arial;">Foi isto que aconteceu em Portugal, um país
integrado numa zona económica de moeda forte, no entanto dotado de mais baixa
produtividade face aos seus concorrentes e fiscalidade inapropriada, pois que
nestas áreas tal como na orçamental não há uniformidade na União, daí
resultando o agravamento da dependência, como é usual na selva económica, onde
os peixes grandes comem os peixes pequenos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Mas este é um problema que já extravasou os países dependentes,
tornando-se um problema de difícil resolução para a própria União Europeia,
porque os enormes deficits acumulados pelos países dependentes do exterior,
como Portugal, não se limitam em envolvê-los na espiral da dívida. E isto
porque esses valores correspondentes aos deficits são potenciados pelas
sofisticadas manobras modernas de especulação do mercado financeiro, onde os
especuladores, representados sobretudo por bancos, fundos de investimento e de
pensões, ou operadores especuladores por eles financiados, procedem a inúmeras
operações de compra e venda no mercado secundário de títulos de dívida,
disseminando e multiplicando desta forma o seu valor original que atinge
valores gigantescos. Este é um resultado inevitável de semelhante multiplicação
da dívida, embora seja obscurecida por um mercado pouco transparente, que no
entanto não pode escamotear semelhante realidade, á qual terá de se acrescentar
um cenário idêntico originado com os seguros dessas operações de crédito, ou
CDS’s. Estamos deste modo perante um problema de muito difícil ou mesmo
impossível resolução, uma vez que os credores especuladores não têm capacidade
financeira para o resolver e os estados, aos quais recorrem sempre para suprir
as suas carência, também se encontram submersos em problemas da mesma ordem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Perante semelhante panorama restam duas saídas possíveis, embora
meramente conjunturais. Um recurso a empréstimos junto de financiamentos com
origem em fundos exteriores da União, por parte dos estados e instituições
europeias, o que tem sido tentado sem grande êxito, nomeadamente junto da
excedentária China. Ou, numa tentativa desesperada, a emissão de papel moeda
muito para além da massa monetária necessária. Este é um caminho seguido pelos
EUA, a par do seu gigantesco endividamento externo, mas a altamente provável
inflação daí resultante, assim como o domínio da Alemanha na Europa, e o seu
receio de perder esse controlo da União com as consequências de semelhante
operação, alia-se ao receio de uma inflação galopante, o que tem levado a União
Europeia, com a Alemanha à cabeça, a recusar tal opção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Hoje, perante a concorrência internacional em todas as áreas, que impõe
aos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>capitalistas, tanto europeus como
dos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>restantes continentes, a necessidade
de se concentrarem nos seus negócios de base e mais lucrativos, são abandonadas
quaisquer pretensões niveladoras social democratizantes que pudessem aflorar na
mente de alguns políticos, uma vez que na actual situação o objectivo essencial
dos estados é salvar o sistema e assegurar a sua sobrevivência. Por esse motivo
são abandonados quaisquer objectivos ligados às condições de vida das
populações, daquilo que antes propagandeavam como um factor da “paz social”. As
tarefas ligadas a esses objectivos são agora remetidas para a igreja e outras
instituições de caridade, apoiadas, em escala<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>crescente, pela estigmatização dos pobres e repressão policial,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>largamente acompanhada pela propaganda mais descarada,
geralmente alcunhada de comunicação social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Acresce que o capitalismo enfrenta hoje uma série de desafios de vária
ordem.. E que não são apenas aqueles decorrentes da recomposição dos actores do
domínio e da exploração, com a emergência de novos centros de exploração na
Ásia, particularmente na China, mas também os resultantes do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desenvolvimento dos meios de produção e
controlo automáticos, que extinguem cada vez mais milhões de postos de
trabalho, com o consequente crescimento de multidões cada vez maiores de
desempregados ou empregados a título precário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">A conjugação destes dois factores, ou seja, da produção automatizada
acompanhada pela deslocalização de imensas unidades de produção, tem levado ao
encerramento de inúmeras empresas na Europa e nos EUA, muitas das quais emigram
para essas zonas dotadas de atractivos custos de produção substancialmente mais
reduzidos. Estas deslocalizações são acompanhadas, repito, pela substituição em
massa de enormes quantidades de trabalho humano, trocado por máquinas cada vez
mais sofisticadas e dispendiosas, o que conduz o capital europeu, e
norte-americano, a uma nova e complicada situação. Ou seja, a de se depararem
cada vez mais com a redução das mais-valias provenientes da exploração do
trabalho humano, acompanhadas de custos crescentes com o equipamento moderno,
conduzindo às consequentes reduções das taxas de lucro em numerosos sectores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Para atenuar isso mesmo, na Europa como nos EUA, o capital emigrou para
a especulação financeira da economia de casino, onde as operações mais
fantasiosas e os consequentes lucros se multiplicam. De tal forma que ainda
hoje, apesar do estoiro de há 3 anos atrás, as operações desta índole
representam anualmente 87 vezes mais do que a produção mundial (PIB mundial).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Mas, também aqui, depois do estoiro financeiro de há 3 anos, a situação
se tornou muito mais complicada e arriscada. No entanto, enquanto a especulação
financeira prossegue e os bancos e congéneres conseguem todo o apoio e benesses
dos estados, a estratégia do capital passou a privilegiar a apropriação de
parte do rendimento directo ou indirecto dos trabalhadores, que é
insistentemente reclamado e encaminhando para o capital. É esta a
principal<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>função utilitária da crise
para benefício do capital e, a meu ver, o seu aspecto básico. Estamos perante
uma ofensiva destinada à redução da parte do rendimento directo e indirecto do
trabalho para beneficiar os lucros do capital. O empobrecimento de extensas
camadas das populações, constitui a principal crise, aquela que as populações
sentem e sofrem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">De certo modo pode afirmar-se que a questão de “A crise” trata-se de um
falso problema, um álibi utilizado através da cobertura do manto de fantasia
tecnocrático, apresentado como científico e inevitável e encoberto pela proveniência
na incensada e esfíngica economia, mas que na realidade encobre um ataque
sistemático ao rendimento dos trabalhadores. Trata-se, por isso mesmo,
principalmente de uma questão política, do domínio e da opressão exercido pelas
classes dominantes sobre as populações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="PT" style="font-family: Arial;">A crise constitui um magnífico pretexto
destinado a justificar a contra-revolução em curso, através da qual o capital,
apoiado pelos seus títeres da política profissional, não só se vai apropriando
de massas enormes de dinheiro, como justifica a sua acção (é por causa de “A
crise”, repetem massivamente) E, talvez ainda mais importante, deste modo o
capital vai moldando toda a sociedade aos seus interesses, incluindo parcelas
importantes da grande maioria, os explorados e oprimidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Perante semelhante ataque e as habituais medidas restritivas impostas
pelos credores usurários, que sistematicamente obrigam a cortes nas despesas
sociais, e nos salários, ao mesmo que aumentam os tempos de labor, os impostos
e os preços de bens e serviços essenciais, a consequente recessão instala-se e
o deliberado empobrecimento de largos milhões de pessoas torna-se inevitável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Face à miséria crescente em Portugal, com tendência para se agravar cada
vez mais, qual a resposta por parte dos agentes de domínio e de exploração, do
estado, partidos, igreja e “missionários” das mais diversas estirpes? O
sacrifício necessário e a caridade! Caridade que sempre refulge quando a
justiça não constitui uma prioridade. E actualmente a justiça social constitui
um ódio de estimação do estado e capitalistas, diligentemente ampliada pelos
arautos engordados a peso de ouro da propaganda conexa.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Ora bem, uma pretensa solidariedade, caritativa, conventual, criadora de
dependências e potenciadora de submissão, constitui um poderoso instrumento de
todas as forças obscurantistas que nos atacam. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Se atendermos ao facto da solidariedade só ser real quando é praticada
entre iguais, porque as diferenças hierárquicas geram dependência e submissão,
talvez seja melhor, a utilização do termo economia alternativa, ao invés de
solidária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Quanto à expressão “mercados” muito haveria para dizer. Também aqui me
limito ao que julgo essencial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">O mercado é apresentado em economia, como um espaço ideal onde os
compradores e vendedores se confrontam em igualdade de circunstância e sem
vantagens comparativas, estabelecendo entre eles um preço justo para a compra
do bem ou serviço. Acresce que este mercado perfeito terá de possuir a
transparência que permita a todos intervenientes conhecerem os diversos preços
em confronto, a sua formação e a sua qualidade, sendo acompanhado, este mercado
ideal, pela atomicidade dos actores, isto é, terão de ser muitos intervenientes
e de pequena escala. Naturalmente que nada disto se passa na vida real, por isso
se fala em mercado imperfeito. Mas este é de tal forma imperfeito, para não
dizer inexistente, que todos os sectores da economia são dominados por um
oligopólio de gigantescas empresas, gravitando à sua volta uma constelação de
pequenas empresas dependentes da respectiva empresa mãe. Quanto à dita
transparência, prima como sabemos, pela maior opacidade possível, pese embora a
tremenda propaganda destinada a distorcer a realidade que as grandes companhias
produzem para modelarem as mentes e desejos das populações com os atributos
mais ou menos ficcionados da sua imagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Para alem disto, julgo que a corriqueira utilização do termo “mercado”
para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>classificar os interesses
capitalistas dos diversos sectores, nomeadamente do financeiro, através de
expressões como “os mercados financeiros reagiram mal…”, fazem parte da
autêntica novílingua em vigor, que pretende escamotear as relações de
domínio<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>inerentes a esta<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sociedade<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>de classes. Deste modo é possível manter no anonimato os interesses dos
capitalistas da finança e dos restantes sectores, remetendo toda a
responsabilidade dos acontecimentos desastrosos suportados pelo povo para uns
anónimos mercados, únicos responsáveis pelos desastrosos resultados que a
intocável economia nos reserva. E a compreensão dos desígnios dos tais mercados
só estará ao alcance dos especialistas, economistas e outros sacerdotes do
capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">O mercado constitui afinal um conceito base da sociedade de classes em
que vivemos, que fundamenta e condiciona a opressão e exploração de que somos
vítimas. É um sustentáculo da compre e da venda, do negócio e do lucro, o bem
supremo desta organização social. É esse mercado, ao contrário daquilo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que repete a<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>propaganda em vigor, referindo-se<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>ao mercado livre, que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de livre
nada tem senão a liberdade de comprar e vender para os que têm dinheiro, que dá
forma à mercadoria, isto é, aquilo que se compra e se vende. E entre todas, a
mercadoria suprema, o dinheiro, que nesta organização social dá forma à vida,
ou melhor à imitação de vida em que nos encontramos mergulhados. Uma vida em
que o fetiche supremo, aquilo que tudo domina e obscurece as relações entre as
pessoas e todos os seus sentimentos, é o dinheiro, esse encobridor de relações
que esconde e falsamente substitui as interações humanas e do homem com a
natureza. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Nesta forma de organização social todos somos forçados a submeter-nos às
leis do fetiche dinheiro, a ele dedicamos as nossas vidas e por ele
trabalhamos, lutamos e morremos, porque nesta imitação de vida as relações
humanas são mediadas pelo dinheiro, não podemos viver sem ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Por tudo isto, sou levado a perguntar, se é possível um mercado
solidário? Em meu entender há aqui uma contradição de termos, se é mercado não
pode ser solidário. A menos que cada um destes termos esteja alterado. Isto é,
se nos referimos a algo onde não se pratica a compra e a venda mas sim a troca
e a partilha e onde o lucro deixou de ser o móbil do seu funcionamento. Nesse
caso não é um mercado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">E também, se a solidariedade não é mais um acto de apoio mútuo que se
pratica entre iguais, para passar a ser uma relação de caridade, de
dependência. Também aqui não se trata de solidariedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Daqui concluo que, se falamos de algo classificado como mercado no qual
impera a solidariedade e apoio mútuo, estamos em presença de uma coisa
diferente, de um não mercado baseado na solidariedade entre os seus
intervenientes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial;">Nesta perspectiva, talvez fosse preferível falarmos nestes casos de
Feira de Economia Alternativa, pois de alternativas à economia se trata, de criar
novas formas de relacionamento nas áreas de produção e consumo, que não sejam
baseadas no lucro, na exploração e no domínio do outro, mas sim na apoio mútuo
e na satisfação das necessidades de cada um e da sociedade.</span></div>
<!--EndFragment-->Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6717943694060842700.post-14425900679498919522013-04-09T13:53:00.002-07:002013-04-09T13:53:29.697-07:00MANIFESTO POR UM PAÍS LIVRE DE POBRES
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<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt;">POBRES,
NÃO! ESTRANGEIROS, NUNCA! ANARQUISTAS, JAMAIS!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Acabou,
finalmente, a pobreza, a pedincha e a anarquia dos mesmos de sempre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Nasce
uma Nova Sociedade, inspirada pelo pequeno grande Sarkozy e regida pela ciência
aritmética dos mercados, pelas inspiradas leis da indústria, comércio e
finança!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Agora,
todos os pobres, todos os estrangeiros, os anarquistas, iconoclastas, ateus,
revoltosos e inadaptados terão um rumo a seguir. Criaremos novas normas, uma nação
nova, leis que todos terão de seguir, de </span><span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">forma ordeira e
exemplar, segundo o modelo 2177-A do Diário da Republica - IIª série.</span><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os pobres, os estrangeiros, os anarquistas e
os demais, serão examinados cuidadosamente nos Laboratórios da Direcção Geral
dos Assuntos Fiscais, para avaliar do seu estado físico, mental e, sobretudo,
financeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Os
que merecerem a aprovação dos Serviços serão devidamente normalizados,
desinfectados e hermeticamente fechados!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">O critério
fundamental para a aprovação prende-se com a saúde financeira de cada
espécimen, de acordo com as seguintes regras:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">1 – Só é permitida a estadia em Portugal, aos
estrangeiros com emprego, que não tenham dívidas de qualquer espécie, como por
exemplo, renda de casa, merceeiro, água, luz, telefone, prestações de carro e
electrodomésticos. Também incorrem em expulsão os indivíduos de nacionalidade
estrangeira que procurem eximir-se ao pagamento do transporte colectivo, da quota
do seu clube de futebol ou qualquer outro pagamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">2- Todos os pobres nacionais que não tenham
emprego, ou incorram em dívidas descritas no ponto 1, perderão a nacionalidade
portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">3 – Não é permitida a estadia em Portugal a indivíduos
sem nacionalidade definida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">4 – Todos os anarquistas, iconoclastas, ateus,
revoltosos e inadaptados, serão submetidos a exames periódicos por parte do
Observatório de Segurança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">5 – Todos os indivíduos referidos em 4, que não
corresponderem aos parâmetros estabelecidos pelo Observatório de Segurança,
particularmente por representarem um perigo para a ordem pública e a
tranquilidade dos espíritos ou se revelarem pobres, perderão a nacionalidade
portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Todos
os indivíduos que sejam expulsos do país, terão direito a uma </span><span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">passagem de avião, só de</span><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;"> </span><span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">ida</span><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Os
processos de expulsão democrática serão integrados num nível de gestão
industrial, </span><span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">organizada e gerida como uma fábrica de enchidos!!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Expulsões sim; mas muito humanas, com licença e
autorização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Expulsões, sim; mas homologadas pela ASAE e restantes
organismos oficiais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Expulsemos os pobres, os heréticos, os anarquistas
e demais espécimen deste tipo e marchemos, cantando e rindo, com as carteiras
recheadas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Mais
uma vez daremos o exemplo ao mundo. Construiremos um mundo asséptico e inodoro,
onde não cabem os pobres, os estrangeiros se forem pobres, e todos os
revoltosos. Todos aqueles que não dão garantias de solvabilidade não interessam
à nossa Pátria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Todos
terão de se submeter às leis supremas do mercado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Só importam os úteis, produtivos e rentáveis!!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial Black"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">DIRECÇÃO GERAL DA COLONIZAÇÃO DAS MENTES</span></div>
<!--EndFragment-->Tertúlia Liberdadehttp://www.blogger.com/profile/15799941717152787047noreply@blogger.com0