No dia 28 de Março, realizou-se no Salão – Loja da Crew Hassan a Conversa com o Georges, militante anarco-sindicalista da CNT - Paris. Estiveram presentes cerca de 50 pessoas, num ambiente animado pelas informações do convidado e pelas questões colocadas por diversos dos presentes.
O Georges revelou que, além de militante da CNT é também activista de dois grupos autogeridos de minorias étnicas francesas, a Associação Franz Fanon e os Indígenas da República. O nosso amigo explicou o que é a CNT, a sua inserção em todo o território francês, o seu projecto, actividades, modos de acção e história.
Deu-nos também a conhecer o panorama actual da realidade social francesa e a descriminação e racismo, encapotado ou não, que grassam naquela sociedade e que, em seu entender, constitui o maior ou um dos principais problemas do seu país. Este aspecto foi também enriquecido com o testemunho de diversas pessoas de origem africana que participaram no encontro.
Concluiu-se pelas semelhanças de processos de controlo social e violência de métodos intimidatórios em França e Portugal.
sábado, 12 de abril de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Exibição do filme VICAM - Encontro dos Povos Indígenas das Américas

Exibição do filme VICAM - Encontro dos Povos Indígenas das Américas
Seguido de debate.
Sexta-feira 8 de Fevereiro 21 h
Fábrica de Braço de Prata
Rua da Fábrica do Material de Guerra (junto ao Largo do Poço do Bispo)
Transporte: Autocarros 28, 718, 755 e 210 (saída no Largo do Poço Bispo); Autocarros 81 e 82 (saída Av. Infante D. Henrique)
Seguido de debate.
Sexta-feira 8 de Fevereiro 21 h
Fábrica de Braço de Prata
Rua da Fábrica do Material de Guerra (junto ao Largo do Poço do Bispo)
Transporte: Autocarros 28, 718, 755 e 210 (saída no Largo do Poço Bispo); Autocarros 81 e 82 (saída Av. Infante D. Henrique)
Sessão organizada pela Tertúlia Liberdade. Filme inédito em Portugal, realizado no México, em Outubro do ano passado, num encontro no território do povo Yaqui. Testemunhos de luta e resistência cultural. Mensagens da luta por “um mundo sem dominantes nem dominados, um mundo sem capital, um mundo melhor”. Sinais de esperança e rebeldia apelando à resistência global.
DIVULGA E APARECE
Sinopse do filme - Vicam
O filme «Vicam» documenta o Encontro dos Povos Indígenas da América que se realizou em Outubro de 2007 na localidade do mesmo nome, território do povo Yaque, no México. Inédito em Portugal e realizado por um participante que quis permanecer anónimo, o contraponto entre a força das ideias e a simplicidade dos meios, fez nascer um documentário cheio de originalidade e riqueza humana organizado como se de um bloco de apontamentos se tratasse.
Em cerca de hora e meia, desfilam no écran, testemunhos de luta e resistência cultural numa sucessão em que se alternam depoimentos, música e danças tradicionais dos povos, nações e tribos indígenas da América.
A mensagem de luta por «um mundo sem dominantes e dominados, um mundo sem capital, um mundo melhor» marca a parte final do filme, o comício de encerramento do encontro. A leitura das conclusões e o discurso do Subcomandante Insurgente Marcos são sinais de esperança e também de rebeldia apelando à resistência global.
Filme não legendado – falado em castelhano com alguns depoimentos em inglês.
O filme «Vicam» documenta o Encontro dos Povos Indígenas da América que se realizou em Outubro de 2007 na localidade do mesmo nome, território do povo Yaque, no México. Inédito em Portugal e realizado por um participante que quis permanecer anónimo, o contraponto entre a força das ideias e a simplicidade dos meios, fez nascer um documentário cheio de originalidade e riqueza humana organizado como se de um bloco de apontamentos se tratasse.
Em cerca de hora e meia, desfilam no écran, testemunhos de luta e resistência cultural numa sucessão em que se alternam depoimentos, música e danças tradicionais dos povos, nações e tribos indígenas da América.
A mensagem de luta por «um mundo sem dominantes e dominados, um mundo sem capital, um mundo melhor» marca a parte final do filme, o comício de encerramento do encontro. A leitura das conclusões e o discurso do Subcomandante Insurgente Marcos são sinais de esperança e também de rebeldia apelando à resistência global.
Filme não legendado – falado em castelhano com alguns depoimentos em inglês.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
balanceando III

No domingo 9 decorreram as actividades lúdicas. Com a poesia que a todos comoveu, um esplêndido jantar africano com 106 pessoas, a capoeira oriunda dos escravos do Brasil e com a música carregada de simbolismo e trazendo consigo a solidariedade e generosidade dos diversos intérpretes.
Por tudo aquilo que se passou, sem embandeirarmos em arco, entendemos que valeu a pena. Demonstrou-se mais uma vez, que um pequeno grupo de pessoas decididas, pode levar à prática iniciativas positivas, parceiras da liberdade, não contando com mais apoio do que o proveniente da enorme generosidade e solidariedade dos amigos. Por isso iremos prosseguir, com a escravatura, com a miséria actual, com a liberdade e muito mais. Em Fevereiro contamos lançar uma brochura/disco com as diferentes comunicações. Uma vez mais confiantes na colaboração de todos os que entendem que outro viver é possível.
Por tudo aquilo que se passou, sem embandeirarmos em arco, entendemos que valeu a pena. Demonstrou-se mais uma vez, que um pequeno grupo de pessoas decididas, pode levar à prática iniciativas positivas, parceiras da liberdade, não contando com mais apoio do que o proveniente da enorme generosidade e solidariedade dos amigos. Por isso iremos prosseguir, com a escravatura, com a miséria actual, com a liberdade e muito mais. Em Fevereiro contamos lançar uma brochura/disco com as diferentes comunicações. Uma vez mais confiantes na colaboração de todos os que entendem que outro viver é possível.
balanceando II

No dia 8, numa sala cheia e animada, a assistência escutou as intervenções e dialogou com os membros da mesa, coordenada pelo sociólogo António Dores, e contando com os historiadores Teresa Neves, Paulo Guimarães e o jovem LBC, morador num bairro predominantemente africano - a Cova da Moura.
Foram abordadas as questões da escravatura, a sua origem e consequências, bem como a situação actual de pauperização e dependência de grande parte da população, numa sociedade em que a escravatura está ausente, mas onde a exploração assume formas bem cruéis de marginalização.
balanceando I
No fim de semana de 8 e 9 Dezembro, a Tertúlia Liberdade (tertulialiberdade.blogspot.com), tomou a iniciativa de assinalar esta data - fez 2 séculos que a Câmara dos Lordes inglesa aboliu oficialmente o hediondo tráfico de escravos.
Esta celebração tornou-se possível com a graciosa colaboração dos diversos artistas, Maria das Graças e Pedro Mota na Poesia, Mestre Chá Preto na Capoeira, e os músicos José Mário Branco, Naidy Barreto, Tino Flores, Cantadores da Rusga, Couple Coffe e Kova.M.Most. Muitos amigos nos apoiaram e tornaram possível este evento, como a Joana Viegas na concepção do cartaz, as Livrarias Letra Livre, Ler Devagar e Eterno Retorno, a Editora Deriva, os Jornais Conversas de Café e Mudar de Vida, o Alain Vachier e o Vítor Sarmento no som, a D. Fátima e os seus filhos nos cozinhados e muitos mais que se solidarizaram com a iniciativa.
A nossa Tertúlia entendeu que se tornava imperiosa esta abordagem num país em que a escravatura foi fundamental, facto que os diferentes poderes, procuram escamotear.
Esta celebração tornou-se possível com a graciosa colaboração dos diversos artistas, Maria das Graças e Pedro Mota na Poesia, Mestre Chá Preto na Capoeira, e os músicos José Mário Branco, Naidy Barreto, Tino Flores, Cantadores da Rusga, Couple Coffe e Kova.M.Most. Muitos amigos nos apoiaram e tornaram possível este evento, como a Joana Viegas na concepção do cartaz, as Livrarias Letra Livre, Ler Devagar e Eterno Retorno, a Editora Deriva, os Jornais Conversas de Café e Mudar de Vida, o Alain Vachier e o Vítor Sarmento no som, a D. Fátima e os seus filhos nos cozinhados e muitos mais que se solidarizaram com a iniciativa.
A nossa Tertúlia entendeu que se tornava imperiosa esta abordagem num país em que a escravatura foi fundamental, facto que os diferentes poderes, procuram escamotear.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Bom Ano no caminho da utopia
NO CAMINHO DA UTOPIA
A utopia está lá no horizonte.
Aproximo-me dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.
Eduardo Galeano
A utopia está lá no horizonte.
Aproximo-me dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.
Eduardo Galeano
Subscrever:
Mensagens (Atom)