31 de Janeiro - crise económica mudar consciências

Face à actual crise económica do capital, que os diversos poderes pretendem fazer recair sobre nós e cujos efeitos os comentadores das mais diferentes cores e paladares fazem recair sobre as populações, apenas se diferenciando por mais ou menos intervenção estatal para promover a defesa do sistema capitalista, a Tertúlia Liberdade e a Alternativa Libertária decidiram unir esforços e apelar a uma posição e intervenção bem diferentes.

Na sequência do encontro que promovemos em Dezembro passado no Museu da República e Resistência vamos organizar uma sessão no próximo sábado 31 de Janeiro, na Associação Abril/Casa do Brasil. Desta vez iremos apresentar propostas práticas à apreciação dos presentes, para podermos encontrar caminhos de saída para o atoleiro em que o iníquo sistema do domínio e da exploração nos mergulhou.

Agimos sem desajustadas e falsas pretensões vanguardistas ou hegemónicas, nem interferências partidárias ou de outra ordem. Queremos contribuir para uma saída comum de uma crise de que não somos responsáveis e nos recusamos a pagar. Defendemos a auto-organização das populações e acreditamos na conhecida máxima "a emancipação dos trabalhadores terá de ser obra dos próprios trabalhadores", por isso te convidamos a participar neste encontro.

Vem ter connosco sábado 31 de Janeiro entre as 15 e as 18 H à sede da Associação Abril/Casa do Brasil na Rua S. Pedro de Alcântara, 63-1º Dtº em frente ao elevador da Glória. Lá esperamos por ti, pelo teu contributo e dos teus amigos.

solidariedade com a Palestina em Lisboa

SESSÃO SOBRE A PALESTINA

6ª FEIRA DIA 2 DE JANEIRO NA CREW HASSAN ÀS 21,15h
RUA DAS PORTAS DE STº. ANTÃO, 159

CONVERSA SOBRE O DRAMA DO POVO PALESTINIANO, ANIMADA PELO MILITANTE DA CNT-PARIS, GEORGES, APOIANTE DA CAUSA DO POVO DA PALESTINA, COM DIVERSAS VIAGENS DE SOLIDARIEDADE AO TERRITÓRIO, A ÚLTIMA DAS QUAIS HÁ 2 MESES.

INICIATIVA DA TERTÚLIA LIBERDADE

PARTICIPA! DIVULGA!

economia alternativa

Uma experiência interessante de economia alternativa. Agora que a economia especulativa começa a colapsar.

Dear Complementary Currency Enthusiast,

This email was sent to you because you have shown an interest in my complementary currencies work for Drupal in the last few months. This mail is to tell you:

1. that this is not a regular mailing list, and subsequent news will be posted to my complementary currencies blog,
2. that the module has now been deployed and customised for Geneva,
3. that there is a copy of that site running as a demo, in addition to module's own uncustomised demo,
4. and that Tim and I propose to continue this work.

Details
1. Since I do not wish to bother you or myself with spam and mailing list management, future communication will take place on my blog. I may use this list one more time to remind you in February to vote in the Google Ten To The Power 1000 competition in which marketplace is competing for a share in $10m. Further information will be posted to my complementary currencies blog. I also maintain an rss feed of stuff pertaining to the next economic order, if you would like some wider reading.

2. Launch of Sel du Lac, Geneva. SEL du Lac is my local LETS group, and I've been working with Tim Anderson, co-chair of the group, to customise the module to conform closely to his original vision. We have tailored a drupal theme, translated the module, plugged in some extra modules, built a couple extra modules, (more below), tested with some of the users, imported all the data, rewritten the content, and tested some more! Much of the customisation is now available as options in the release. We are hoping that the other SEL in French Switzerland (yes they actually talk to each other!) will like what they see, and require something similar.

3. There is an anonymised demo site running which you can log into as if you were a member. Here are some of the features this site enjoys.

• Requests/Acknowledgements for the committee to advertise community tasks and to recognise those who contribute.
• Statistics module shows some data from the last 30 days transactions.
• Autocategorise ensures consistency and simplifies the user experience.
• Historical balance of each user is visualised in a Google chart.
• Users log in with their account numbers, but are referred to by name (in the demo the name is reset to 'User 123').
• A quick payment block appears whenever you are looking at another user's profile.
• Transactions for the user to complete are shown on their profile summary page.

This site is in French with a few scraps of English. To see the software running, unconfigured and in English, go to marketplace.matslats.net. Don't forget all this software is free and we're making it easier to use.

4. With the 'real' economies crumbling daily around us, Tim and I intend to continue working together building the alternative economy, and enabling communities to trade online in their own money. I plan to work on coding and architecture. That means new functionalities like:

• multiple currencies, leakage (taxation), more kinds of transactions
• more flexible information architecture
• more stats and analysis
  
• mass production and hosting of sites

Tim will be working to implement the tool for French-speaking markets, with the aim of creating a brandable product, that can be rapidly replicated.

This is an unfunded project aspiring to become sustainable without begging for grants. We are looking for communities who are ready to go online. We can customise this software further for those who can pay. Perhaps we might broker cost-sharing deals between several groups all wanting similar features. But first, we're going to take a seasonal break!

Matthew and Tim

Bab Sebta na Crew Hassan dia 18 de Dezembro

Na próxima quinta-feira, passa na Crew Hassan, o último filme deste ciclo de cinema que vem decorrendo desde Novembro. Escolhemos para terminar um filme que tem sido distinguido em vários festivais de cinema e ganhou este ano o prémio da Melhor Documentário de Longa Metragem no DOC2008 (Festival de Cinema Documental de Lisboa).

«Bab Sebta» é um filme que reúne testemunhos contados na primeira pessoa. Nasceu duma viagem que levou Pedro Pinho e Frederico Lobo (os realizadores) até Marrocos em 2005, aquando dos confrontos no Bosque de Belniuz, às portas de Ceuta. Durante dias centenas de imigrantes tentaram forçar as barreiras de arame farpado que os impediam de entrar em Ceuta.

Foi a força inabalável que encontraram nestas pessoas que tocou os realizadores. Nem as sucessivas detenções e deportações da polícia Marroquina e Espanhola, nem as barreiras de arame farpado podiam quebrar essa força que fez atravessar desertos, que ajudou a resistir à fome e à sede, que busca do sonho da mítica Europa.

Quando regressaram em 2006 filmaram «Bab Sebta» com os testemunhos desses migrantes que vivem numa terra de ninguém, situada entre dois mundos. Que falam para nós (espectadores das suas vidas) dos anseios e sonhos que os movem. Da luta contra essa grande abstracção chamada fronteira. Como deixaram escrito num graffiti pintado em Ceuta «Nós não atravessamos fronteiras, as fronteiras atravessaram-se entre nós».

Depois da exibição de «Bab Sebta» acontecerá a habitual tertúlia de conversa e debate entre os presentes.

Mais informações sobre o filme podem ser obtidas em:http://www.babsebta.org/

Debate: a Crise Económica Sábado 6 de Dezembro

«Terra prometida» dia 4 de Dezembro

O filme da próxima quinta-feira é o «Terra prometida» do realizador Amos Gitai rodado em 2004. Com um realismo impressionante a câmara acompanha a trajectória de mulheres traficadas no médio oriente rumo a Israel. A desumanidade da situação culmina com um terrível mas ao mesmo tempo esperançoso final. São 88 minutos do melhor cinema político num filme legendado em português. A não perder.

No En Senegal

Com o filme «No En Senegal» inicia-se hoje o ciclo de cinema sobre migrações que irá decorrer quinzenalmente na Crew Hassan durante os meses de Novembro e Dezembro.

O documentário, realizado em 2007 por Toni Polo, mostra o lado menos visível das migrações que passa pela recusa do exílio e da migração forçada.

Ao longo dos cerca de 45 minutos que dura o filme, são nos dadas a ver iniciativas sociais baseadas na solidariedade e no sentindo de colectividade que demostram a recusa activa dos senegaleses pela emigração forçada para que estão a ser empurrados.

A seguir à exibição do filme terá lugar uma tertúlia/debate sobre a situação social na África sub-sahariana.