Na próxima quinta-feira, passa na Crew Hassan, o último filme deste ciclo de cinema que vem decorrendo desde Novembro. Escolhemos para terminar um filme que tem sido distinguido em vários festivais de cinema e ganhou este ano o prémio da Melhor Documentário de Longa Metragem no DOC2008 (Festival de Cinema Documental de Lisboa).
«Bab Sebta» é um filme que reúne testemunhos contados na primeira pessoa. Nasceu duma viagem que levou Pedro Pinho e Frederico Lobo (os realizadores) até Marrocos em 2005, aquando dos confrontos no Bosque de Belniuz, às portas de Ceuta. Durante dias centenas de imigrantes tentaram forçar as barreiras de arame farpado que os impediam de entrar em Ceuta.
Foi a força inabalável que encontraram nestas pessoas que tocou os realizadores. Nem as sucessivas detenções e deportações da polícia Marroquina e Espanhola, nem as barreiras de arame farpado podiam quebrar essa força que fez atravessar desertos, que ajudou a resistir à fome e à sede, que busca do sonho da mítica Europa.
Quando regressaram em 2006 filmaram «Bab Sebta» com os testemunhos desses migrantes que vivem numa terra de ninguém, situada entre dois mundos. Que falam para nós (espectadores das suas vidas) dos anseios e sonhos que os movem. Da luta contra essa grande abstracção chamada fronteira. Como deixaram escrito num graffiti pintado em Ceuta «Nós não atravessamos fronteiras, as fronteiras atravessaram-se entre nós».
Depois da exibição de «Bab Sebta» acontecerá a habitual tertúlia de conversa e debate entre os presentes.
Mais informações sobre o filme podem ser obtidas em:http://www.babsebta.org/
«Bab Sebta» é um filme que reúne testemunhos contados na primeira pessoa. Nasceu duma viagem que levou Pedro Pinho e Frederico Lobo (os realizadores) até Marrocos em 2005, aquando dos confrontos no Bosque de Belniuz, às portas de Ceuta. Durante dias centenas de imigrantes tentaram forçar as barreiras de arame farpado que os impediam de entrar em Ceuta.
Foi a força inabalável que encontraram nestas pessoas que tocou os realizadores. Nem as sucessivas detenções e deportações da polícia Marroquina e Espanhola, nem as barreiras de arame farpado podiam quebrar essa força que fez atravessar desertos, que ajudou a resistir à fome e à sede, que busca do sonho da mítica Europa.
Quando regressaram em 2006 filmaram «Bab Sebta» com os testemunhos desses migrantes que vivem numa terra de ninguém, situada entre dois mundos. Que falam para nós (espectadores das suas vidas) dos anseios e sonhos que os movem. Da luta contra essa grande abstracção chamada fronteira. Como deixaram escrito num graffiti pintado em Ceuta «Nós não atravessamos fronteiras, as fronteiras atravessaram-se entre nós».
Depois da exibição de «Bab Sebta» acontecerá a habitual tertúlia de conversa e debate entre os presentes.
Mais informações sobre o filme podem ser obtidas em:http://www.babsebta.org/
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